Sp. Braga "espera que o ciclo que agora se inicia represente progresso"
A reação do Sp. Braga à eleição de Pedro Proença:
"O SC Braga felicita Pedro Proença pela eleição para a Presidência da Direção da Federação Portuguesa de Futebol, bem como a validação de todos os candidatos que a lista por si encabeçada apresentou à votação decorrida esta sexta-feira.
Face à expressiva confiança depositada pelo colégio eleitoral em Pedro Proença e na equipa por si liderada, o SC Braga espera que o ciclo que agora se inicia represente progresso e evolução para o futebol português e reforça o seu sentido de responsabilidade e de participação para que tais desígnios se concretizem."
19:4714.02.2025
Nuno Lobo dá os parabéns a Proença e assume: «O futebol português precisa de união»
Nuno Lobo, candidato derrotado à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, com 25% dos votos, tomou posição após conhecidos os resultados eleitorais.
A reação de Nuno Lobo na íntegra:
"Foi com a consciência de que poderia fortalecer o futebol português que, em outubro de 2024, decidi abraçar o maior desafio da minha vida: a candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol.
Com sentido de responsabilidade e compromisso, construí um projeto que acreditei ser ambicioso. Ancorado na proximidade e num programa reformista, apresentei medidas concretas, resultantes de meses de partilha e conhecimento com quem compõe o vasto ecossistema do futebol em Portugal.
Para isso, reuni uma equipa com profissionais de referência, conhecidos pela excelência desportiva e operacional, empenhada no desenvolvimento do futebol português. Percorremos o país, continental e insular, apostados em desafiar o sistema instalado e valorizando o futebol regional, a base do futebol nacional.
Sempre dissemos que esta era uma luta pela verdade e pela transparência, sem estar amarrada a quaisquer interesses que não os da verdadeira essência do futebol.
Infelizmente, não foi suficiente para conquistarmos a vitória. Respeitamos a decisão com todo o espírito democrático que norteou a nossa candidatura.
Terminamos esta jornada com a cabeça erguida, conscientes de que tudo fizemos para lutar por uma Federação Portuguesa de Futebol forte, unida e transparente.
Parabenizo Pedro Proença pela vitória e desejo-lhe todo o sucesso. O futebol português precisa de união, e estou certo de que todos devemos contribuir para o seu crescimento e sustentabilidade.
Da minha parte, podem contar, como sempre contaram, com a minha dedicação para continuar a desenvolver este desporto que move tanta paixão. O meu compromisso permanece firme, porque acredito que o futebol é mais do que um jogo: é parte da nossa identidade coletiva, um símbolo de união e de superação que atravessa gerações.
Obrigado a quem me apoiou, em especial aos que, comigo, abraçaram este desafio.
Viva a Federação Portuguesa de Futebol! Viva o Futebol. Viva Portugal!"
Sporting felicita Pedro Proença e fala em "oportunidade única de iniciar uma nova era na FPF"
O Sporting já reagiu à eleição de Pedro Proença como presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) congratulando o novo líder e, ao mesmo tempo, solicitando uma "nova era" em áreas como a arbitragem e disciplina no futebol nacional. Aliás, o clube de Alvalade prontifica-se a "apoiar e colaborar" com a nova direção eleita na tarefa de privilegiar a "meritocracia e o profissionalismo", como é possível ler no comunicado aqui publicado na íntegra.
Comunicado do Sporting:
"O Sporting Clube de Portugal felicita Pedro Proença, e os outros órgãos sociais, pela eleição para o novo mandato 2025-2029 da Federação Portuguesa de Futebol.
É opinião do Sporting CP que os novos órgãos sociais têm uma oportunidade única de iniciar uma nova era na FPF, para a qual o Clube manifesta todo o seu apoio, colaboração e empenho.
A FPF tem, entre outras importantes responsabilidades, a tutela do Conselho de Arbitragem, do Conselho de Disciplina, e por isso a possibilidade de delinear um novo rumo, com uma efectiva protecção e valorização da carreira dos árbitros, onde vigore a meritocracia e profissionalismo acima de tudo.
Este pode ser um momento de viragem, de marcar a história do futebol para sempre."
Pub
19:3014.02.2025
Pedro Proença: «Vitória do futebol português e de todos»
No primeiro discurso após vencer as eleições à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Pedro Proença garantiu querer fazer "o que ainda não foi feito" no futebol em Portugal, assumindo que a sua candidatura será sempre "agregadora" e que o resultado que as eleições ditaram resulta numa "vitória de toda a comunidade", desde "jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes", passando ainda pelos "clubes, associações de classe, regionais e distriais, e adeptos".
Leia aqui o discurso na íntegra:
"Momento de grande felicidade pessoal e da minha equipa. Mas antes, é dever deixar um cumprimento especial ao candidato Nuno Lobo e elementos da sua equipa. A sua paritcipação valorizou a vitória, permitindo que visões diversas pudessem contribuir para o futuro do futebol em Portugal. Agradeciemnto ao Presidente da Comissão Eleitoral pelo modo como conduziu o processo. Cumprimento a todos os delegados neste ato democrático e livre, de forma especial aos que depositaram na nossa lista a confiança. Foram muitos meses de trabalho, reuniões, encontros e trocas de ideias. Hoje ganhou o futebol em Portugal. Valeu a pena. Construímos juntos um programa para pensar unir o futebol, foi isso que a a minha equipa assumiu neste compromisso. O resultado foi a prova esmagadora que cumprimos o nosso designio, é vitória de toda a comunidade. Ganharam jogadores, treinadores, árbitros, dirigentes, corpos clínicos, clubes, o futebol profissional, associações de classe, regionais e distriais e os adeptos. Vitória do futebol português e de todos, todos sem exceção."
"Somos depositários de responsabilidade de garantir que os que não votaram em nós amanhã farão parte deste grupo. Esta será sempre uma candidatura agregadora, pensada não para dividir mas com o firme propósito de unir. Todos os contributos serão válidos e escutados. Agradecimento à equipa que me acompanha. Temos uma enorme responsabilidade. Será o grande projeto da nossa vida. Obrigado a todos pela confiança."
"Agradeço à opinião pública, aos clubes do futebol profissional pelo apoio nesta candidatura. E também agradecimentos de ordem particular. Primeiro, aos colaboradores da Liga e à minha Direção Executiva pelo que fizeram na última década, que foi difícil, mas mudaram o futebol profissional. Para os colaboradores da FPF, digo na primeira pessoa: contamos com a vossa competência, empenho e compromisso. Começamos uma nova era na FPF, com muitos desafios e responsabilidades, mas sabemos que faremos bem, com ambição. Devemos isso aos que confiaram em nós, aos adeptos e ao futebol português. Temos de ser melhores na governação, na arbitragem e na justiça desportiva, potenciar receitas do futebol português e ser mais agregadores. Dia feliz para todos nós, a partir de hoje o foco estará nesta nova FPF. Vamos unir o futebol e tornar o futebol português mais forte. Vamos fazer o que ainda não foi feito", concluiu.
19:2414.02.2025
Esta é a nova direção da FPF
Está é a nova direção da FPF, liderada por Pedro Proença:
Fernando Gomes e a eleição de Proença para presidente da FPF: «Momento de enorme responsabilidade»
Fernando Gomes, presidente cessante da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), congratulou Pedro Proença, o seu sucessor, pela vitória nas eleições à presidência da FPF, enaltecendo ainda a candidatura de Nuno Lobo.
A mensagem de Fernando Gomes na íntegra:
"Desejo as maiores felicidades a Pedro Proença para o mandato que vai assumir até 2028. Este é um momento, sei-o bem, de grande honra e de enorme responsabilidade. Congratulo o novo presidente e a sua Direção, assim como os restantes órgãos sociais eleitos, fazendo votos que tenham sucesso nos seus mandatos.
Aproveito também para reconhecer o trabalho e a dedicação do candidato Nuno Lobo e agradecer o contributo que deu durante os anos que foi presidente da AF Lisboa.
A todos os delegados que participaram neste ato eleitoral, agradeço a sua presença e compromisso. A sua vigilância e apoio são fundamentais para garantirmos um percurso sólido e coeso na gestão da FPF.
Todos serão importantes para construir um futuro promissor para o futebol em Portugal", pode ler-se.
Pub
19:0514.02.2025
José Luís Arnaut: «Elevação e futebol saíram a ganhar pela forma como as candidaturas fizeram campanha»
"Foi um processo eleitoral que correu com toda a normalidade, transparência e elevação. Sem ataques pessoais, com defesa de ideias e projetos. Elevação e futebol saíram a ganhar pela forma como as candidaturas se apresentaram e fizeram campanha. Cumpriu-se um ciclo de 12 anos e muito me apraz que termine desta maneira", disse José Luís Arnaut, de saída da presidência da Mesa da Assembleia Geral da FPF, antes de anunciar os resultados oficiais.
18:5514.02.2025
Pedro Proença eleito presidente da FPF: os números finais da votação
Pedro Proença foi eleito o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Com 75% dos votos, o ainda líder da Liga de Clubes levou a melhor sobre Nuno Lobo e sucede assim a Fernando Gomes à frente do organismo que rege o futebol português.
Proença, candidato da Lista 1, obteve 75% dos votos (62 votos) contra os 25% do candidato da Lista 2 (21 votos). Houve ainda um voto em branco.
A Lista 1 venceu em todas as frentes, como Direção, Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Conselho de Disciplina, etc.
Os 84 delegados já exerceram o direito de voto. Agora segue-se a contagem e posterior anúncio dos resultados finais, para se saber quem sucede a Fernando Gomes na liderança da FPF: Pedro Proença ou Nulo Lobo.
Pub
16:5214.02.2025
Já votaram 83 dos 84 delegados
A pouco mais de duas horas do encerramento das votações, previsto para as 19 horas, 83 dos 84 delegados já exerceram o direito de voto na Cidade do Futebol. O delegado em falta é representante do V. Guimarães e deverá votar nos próximos minutos.
15:4814.02.2025
O cumprimento entre Nuno Lobo e Pedro Proença
Os dois candidatos à presidência da FPF, Nuno Lobo e Pedro Proença, encontraram-se na Cidade do Futebol e cumprimentaram-se com sorrisos à mistura, num momento que foi captado pelos fotógrafos da FPF e partilhado com a Comunicação Social.
Reinaldo Teixeira: «Se concorrer à Liga, ganhe ou perca, não voltarei à AF Algarve»
O presidente da AF Algarve, Reinaldo Teixeira, marcou presença na Cidade do Futebol para votar nas eleições que decorrem esta sexta-feira e destacou a "coragem" dos dois candidatos.
"Primeiro, dar os parabéns aos dois candidatos que tiveram a coragem de concorrer a esta grande casa-mãe do futebol em Portugal. Espero que seja um ato eleitoral como está a ser, pacífico, que cada um eleja aquilo que acha que deve eleger", começou por referir, mostrando-se confiante numa vitória de Pedro Proença, que é apoiado pela AF Algarve, acrescentando: "Acima de tudo espero que o candidato que vier, que faça, pelo menos igual ou melhor", disse o dirigente, apontado como provável candidato à liderança da Liga. Sobre este tema, Reinaldo Teixeira garantiu que irá "até ao fim". "Hoje é o dia da Federação. Na Liga, como já disse, iremos até ao fim com a candidatura. Mas hoje, como digo, é um dia importante para o futebol português e para a Federação. Dia em que todos devemos reconhecer aquilo que foi feito e a coragem dos candidatos", sublinhou.
Questionado sobre se Pedro Proença, em caso de derrota nestas eleições da FPF, deve manter-se na presidência da Liga, Reinaldo Teixeira deu uma visão pessoal: "Essa pergunta tem de ser feita a ele. Se eu fosse presidente da Liga, saberia o que faria. No meu caso concreto, posso dizer, sobre a AF Algarve que, se concorrer à Liga, ganhe ou perca, não voltarei à Associação. Já o disse, já informei os meus colegas de direção e os clubes filiados. Tem a ver com princípios, mas cada um decide como quer."
O momento em que Pedro Proença chega à Cidade do Futebol
14:4614.02.2025
Proença já na Cidade do Futebol: candidato da Lista 1 não falou aos jornalistas
Pedro Proença, candidato da Lista 1 à presidência da FPF, já se encontra na Cidade do Futebol onde vai exercer o direito de voto nas eleições do organismo, sendo, na qualidade de presidente da Liga, um dos 84 delegados. O antigo árbitro chegou sozinho e, ao contrário do adversário, Nuno Lobo, da Lista 2, Proença não prestou declarações aos jornalistas.
Nuno Lobo: «Proença teve medo de me enfrentar cara a cara»
Nuno Lobo, candidato da Lista 2 à presidência da FPF, falou aos jornalistas à chegada à Cidade do Futebol, para exercer o seu direito de voto como um dos 84 delegados, ainda como presidente da AF Lisboa
"Estou muito otimista, venho acompanhado por muitos dos meus apoiantes desde o início, pois este projeto nasceu na base do movimento associativo. Estou muito otimista e plenamente convicto que hoje, depois das 19 horas, serei declarado presidente da Federação Portuguesa de Futebol", começou por referir.
Está convicto que Comissão Eleitoral fará tudo para que o ato decorra normalmente?
"Efetivamente, solicitámos à Comissão Eleitoral que fosse proibida a utilização de qualquer tipo de aparelho para a gravação de imagens. Infelizmente, e incompreensivelmente, a outra candidatura não aceitou o nosso repto. A Comissão Eleitoral tem um parecer jurídico em que não lhe permite obstar a essa utilização, mas estou convicto que este ato será fiscalizado não só pelos nossos delegados, como também pela mesa eleitoral. Estou que cada delegado irá, naquilo que é o último reduto da democracia, em consciência, votar naquilo que é o melhor para o futebol português. E isso não tenho dúvidas. A melhor equipa para o futebol português, o melhor projeto, aquela que não está capturada por interesses económicos, desportivos, de votos, é a candidatura da lista 2."
Qual a diferença entre usar ou não telemóveis?
"Aquilo que chegou à nossa candidatura foram relatos que estava a ser solicitado a vários delegados, a captura de imagens para comprovar o voto na outra candidatura. São apenas relatos, suspeições que tivemos e, portanto, fizemos aquilo que no Estado de Direito se faz. No local próprio, no meio próprio, levantar essa questão."
Sentido de voto está decidido antes de começar as eleições?
"Não, por isso é que é muito importante o voto secreto. Nos últimos meses, diz-me precisamente o contrário, que apesar de muita gente ter medo de assumir publicamente o apoio à minha candidatura. Basta ver aquilo que são os apoios às listas e às comissões de honra do Dr. Pedro Proença, para ver onde é que está o sistema. Essas imagens valem mais por mil palavras. E, portanto, estou convicto que no voto secreto tudo isto vai mudar hoje."
Acredita que existe uma maioria silenciosa?
"Acredito claramente que existe uma maioria silenciosa e espero que hoje fale aqui muito alto."
Não faltou um debate entre si e Pedro Proença?
"Claro, pedi muitas vezes, pedi em diversos órgãos de publicação social, pedi na comissão eleitoral, mas infelizmente o Dr. Pedro Proença não respeitou aquilo que o país merecia. Estamos a falar de uma federação. Mas porquê é que acha que isso aconteceu? Porque teve medo. Porque o Pedro Proença não conhece aquilo que é o futebol português. Conhece uma parte do futebol português, que é o futebol profissional, mas a federação é muito mais do que o profissional. E, portanto, teve medo, teve receio de me enfrentar cara a cara para trocarmos como homens livres que somos, ideias para que as pessoas pudessem votar ainda mais em consciência."
Pedro Ferreira
Pub
13:0814.02.2025
Votações já arrancaram
Os 84 delegados que compõem o colégio eleitoral já podem exercer o seu direito de voto. Têm até às 19 horas para fazê-lo.
12:5914.02.2025
José Luís Anaut: «Pocesso eleitoral transparente, livre, democrático e com elevação»
Declarações de José Luís Arnaut, presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPF, aos jornalistas, minutos antes da abertura das votações.
"Contamos com a presença da monitorização da Comissão Eleitoral a que presido, bem como de representantes da UEFA e da FIFA que vêm acompanhar o processo eleitoral. Queria aqui deixar duas notas importantes. Primeiro, o processo eleitoral correu com grande normalidade. Foi um processo onde se verificou uma grande elevação no debate das propostas e das ideias. Não foi uma campanha difamatória, não foi uma campanha de acusações. Foi algo que eu quis sempre imprimir junto dos principais candidatos à Federação e das listas, de maneira a que o futebol saísse realçado e que se pudessem discutir ideias e não discutir, digamos, questões laterais, como muitas vezes acontece, infelizmente, no desporto, em particular no futebol. O segundo aspecto que queria salientar é que, tendo corrido o processo com toda a transparência e toda a normalidade, é um sinal de grande vitalidade da FPF, que se encontra num momento de grande consolidação. Tivemos 12 anos de mandato de Fernando Gomes. Tive o prazer e o privilégio de o acompanhar. Foram 12 anos que mudaram o futebol em Portugal. Foram 12 anos em que foi possível, na perspetiva desportiva, atingir as vitórias que atingimos. Foram 12 anos em que foi possível construir esta casa onde hoje estamos, que é hoje o modelo da cidade do futebol, com a arena e com a cidade dos atletas, algo muito importante para o desporto e o futebol português. Tudo isto feito com uma rentabilidade financeira única, sem criação de qualquer dívida. E, portanto, 12 anos depois, saímos com um trabalho feito, um trabalho concluído do ponto de vista desportivo, do ponto de vista administrativo e do ponto de vista da promoção do desporto. É importante salientar que são 30 seleções que estão neste momento a jogar. São 236 mil praticantes anualmente que usam e beneficiam daquela que é a partilha da solidariedade do desporto e que a Federação proporciona desde o nível nacional ao nível distrital e ao nível concelhio e que é muito importante para o fortalecimento. Concluo também dizendo que nestes 12 anos as Assembleias Gerais e a elevação da discussão no nível do futebol teve uma mudança radical. E isso é algo que eu não queria deixar de salientar. Foi um esforço que incutimos. Conseguimos atingir os resultados. Por isso, concluímos estes 12 anos de cabeça erguida com resultados concretos e a prova disso é o processo eleitoral. Foi um processo eleitoral transparente, livre, democrático e com elevação. E isso, para mim, era algo muito importante para concluir este novo mandato dos 12 anos aqui na Federação."
O pedido negado da não utilização de telemóveis pode manchar o ato eleitoral?
"Não. Foi dentro da normalidade da relação que há das listas com a Comissão Eleitoral e da transparência. Todas as decisões que a Comissão Eleitoral tomou e teve, foram publicadas e são públicas nas atas. E as comunicações das listas connosco também. Portanto, foi dentro da transparência total deste processo. É natural que as listas tivessem perguntado como é que funcionaria o sistema eleitoral. Foi uma colocação e nós respondemos, até que recorremos a uma opinião jurídica fora da Federação, a uma entidade neutra, para saber qual era a legislação aplicada. Respondemos e foi aceite com toda a normalidade. É evidente que não vai haver recolhas de imagens durante o processo eleitoral. Agora, o que cada um faz na sua mesa de voto e na sua urna de voto é uma decisão pessoal. Mas eu acredito que as pessoas vão votar todas livremente. Nunca recebi de nenhum delegado e tenho falado com muitos, qualquer sentido de haja que não sintam que vêm exercer o seu voto livremente e em consciência. E há uma coisa que eu quero assegurar. Eu e a Comissão Eleitoral, a FIFA e o UEFA, vamos assegurar a total transparência e liberdade de um processo eleitoral. E o que se vai passar nesta sala passar-se-á em respeito dos princípios democráticos e da total liberdade de cada um".
Não ter existido um debate também mancha?
"Eu acho que não. Foi uma decisão que foi tomada. Têm de perguntar a quem convidou e a quem não aceitou. Acho que houve o debate necessário, as ideias e as perspetivas e os programas foram devidamente propagados e falados, e, portanto, foi entendido que este diálogo devia ser estabelecido diretamente. Não nos compete a nós, Comissão Eleitora, essa questão. Apenas foi solicitada por uma lista, a outra não o fez. Não somos um fórum de organização de debates. Só zelamos pela regularidade, transparência, liberdade e democracia durante o processo eleitoral.E esses princípios foram assegurados".
Votação vai decorrer no Auditório principal da Cidade do Futebol
Pub
12:0814.02.2025
84 delegados decidem
O 32.º presidente da FPF vai ser eleito por 84 delegados, 29 dos quais por inerência, que incluem os 22 líderes das associações regionais e distritais, assim como os da LPFP e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos. Além destes, a AG eleitoral contempla mais 55 delegados: 20 representantes dos clubes das competições profissionais, oito das provas não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, cinco dos amadores, cinco dos técnicos e cinco dos árbitros.
12:0714.02.2025
Fernando Gomes de saída
De saída da FPF está o economista Fernando Gomes, que foi empossado pela primeira vez em 17 de dezembro de 2011 e finalizará o terceiro e último mandato permitido por lei, numa altura em que é candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), tendo pela frente os ex-secretários de Estado do Desporto Laurentino Dias e Alexandre Mestre.
O antigo árbitro internacional Pedro Proença está à frente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) há três mandatos, desde julho de 2015, enquanto Nuno Lobo liderou durante 13 anos a Associação de Futebol de Lisboa (AFL), que vai passar a ser chefiada pelo recém-eleito Vítor Filipe, conselheiro nos três mandatos do atual candidato federativo.
Pub
12:0614.02.2025
Sucessor de Fernando Gomes conhecido hoje
O gestor Pedro Proença e o advogado Nuno Lobo decidem hoje a sucessão de Fernando Gomes na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ao enfrentarem-se nas eleições dos órgãos sociais para o quadriénio 2024-2028.Entre as 13:00 e as 19:00, na Cidade do Futebol, em Oeiras, as duas listas vão submeter-se à votação secreta dos 84 delegados que fazem parte da Assembleia Geral (AG) do organismo regulador do futebol nacional, 29 deles por inerência dos cargos e 55 eleitos.