Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes
Bernardo Ribeiro, diretor de Record, sobre presença de Luís Neves ao lado de Fernando Gomes no dia em que foram feitas buscas pela na Federação Portuguesa de Futebol.
Carlos Rodrigues Lima, Grande Repórter Now, revelou mais detalhes sobre as buscas da PJ à FPF, no âmbito da Operação Mais Valia, revelando que foi uma coincidência o facto de as mesmas terem acontecido no mesmo dia em que Fernando Gomes, ex-presidente da FPF, tomou posse como líder do Comité Olímpico de Portugal.
Já terminaram as buscas à Federação Portuguesa de Futebol, na Cidade do Futebol, no âmbito da Operação Mais Valia, que investiga crimes de corrupção ativa, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada, a propósito da venda da antiga sede da FPF por 11 milhões de euros. Segundo a CMTV, a direção da FPF vai reunir amanhã de urgência.
Ao lado de Fernando Gomes estava Luís Neves, diretor nacional da PJ, que aproveitou o momento para fazer um esclarecimento, nomeadamente em relação ao timing desta operação
"Uma operação desta natureza, com tantos envolvidos, com magistrados do Ministério Público e representantes da Ordem dos Advogados, não se marca de um dia para o outro. Esta ação já estava programada há variadíssimas semanas. Já tinha sido convidado [para estar na cerimónia da tomada de posse de Fernando Gomes no COP] e estou aqui para dar-lhe um abraço e desejar-lhe as melhores felicidades no seu mandato"
"A operação já estava marcada há vários dias, não fomos nós quem a noticiou. Tivemos sim a necessidade de esclarecer após ter saído uma notícia. Há arguidos constituídos, não há arguidos detidos. Quero dizer que Fernando Gomes e Tiago Craveiro não são visados neste processo, não há qualquer indício. A investigação já tem anos, tem um objeto bem delimitado. Temos os suspeitos bem identificados"
"A tomada de posse deste ato foi há poucos dias anunciada. Temos esta ação programada há várias semanas. São muitos intervenientes, há que compatibilizar agendas com juízes, com magistrados, representantes da Ordem dos Advogados. E estando marcada uma operação não há motivos para adiar. Há atos a decorrer ainda"
"Perspetiva-se que haja mais arguidos e mais envolvidos nesta operação"
Na chegada ao Centro Cultural de Belém, onde hoje tomará posse enquanto presidente do Comité Olímpico de Portugal, Fernando Gomes ficou praticamente em silêncio perante as questões dos jornalistas. As únicas palavras que proferiu foram "de todo!", quando questionado sobre se se sentia fragilizado por estas investigações.
O Now avança que também António Gameiro, antigo deputado do PS, é arguido neste processo. O também ex-presidente da Câmara Municipal de Ourém, recorde-se, esteve envolvido em 2021 na "Operação Triângulo".
"A Direção da Federação Portuguesa de Futebol foi surpreendida com a realização de buscas na sua sede por parte de elementos da Polícia Judiciária, no âmbito de um processo que envolve a investigação de negócios relativos a anteriores mandatos, nomeadamente aos anos entre 2016 e 2020, “por factualidade suscetível de integrar crimes de corrupção ativa, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada”, segundo o mandado de busca e apreensão.
A Federação Portuguesa de Futebol será totalmente inflexível na defesa dos interesses da instituição e intensificará as medidas de auditoria entretanto iniciadas pela consultora internacional PWC no passado dia 17 de março e constituir-se-á assistente em todo e qualquer processos que lesem os interesses patrimoniais e/ou reputacionais da FPF.
A Federação Portuguesa de Futebol irá até às últimas consequências face a qualquer prática ilícita ou criminal que venha a ser apurada e agirá de forma absolutamente intransigente relativamente a todas e quaisquer pessoas que tenham lesado os seus interesses."
Record sabe que nem Fernando Gomes (antigo líder da FPF e recentemente eleito presidente do Comité Olímpico de Portugal) e Tiago Craveiro (CEO da FPF entre 2012 e 2022) são arguidos na Operação "Mais Valia".
O Correio da Manhã avança que Paulo Lourenço, ex-secretário da Federação Portuguesa de Futebol, foi constituído arguido por suspeitas de corrupção na Operação "Mais Valia". Segundo informações recolhidas pelo jornal, o antigo dirigente é suspeito de ter recebido comissões com a venda da antiga sede da FPF, no centro de Lisboa.
Situada num prédio junto ao Largo do Rato, na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, a antiga sede da FPF foi vendida por 11,25 milhões? de euros como se lê no comunicado da PJ e transformada num hotel que abriu no ano passado.
A venda do edifício em questão foi realizada durante o segundo mandato de Fernando Gomes à frente da FPF, dirigente que hoje toma posse como presidente do Comité Olímpico de Portugal (cerimónia agendada para as 18 horas). Recorde-se que Pedro Proença tomou posse como presidente da FPF no passado dia 24 de fevereiro.
A SIC Notícias avança que já foram constituídos dois arguidos: um empresário e um antigo secretário da FPF
"A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, desencadeou uma operação policial para dar cumprimento a 20 mandados de busca e apreensão em domicílios, instituição bancária, estabelecimentos e sociedades de advogados, nos distritos de Lisboa, Setúbal e Santarém.
NenhumaNo decurso da investigação foram identificadas um conjunto de situações passíveis de integrarem condutas ilícitas relacionadas, sobretudo, com a intermediação da venda da antiga sede pertencente à Federação Portuguesa de Futebol, na Rua Alexandre Herculano, nº58, Lisboa. O imóvel foi vendido por onze milhões duzentos e cinquenta mil euros.
NenhumaNa investigação, que se encontra a ser dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, estão em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de recebimento indevido de vantagem, de corrupção, de participação económica em negócio e de fraude fiscal qualificada.
NenhumaAs diligências foram executadas por 65 Inspetores e 15 Especialistas de Polícia Científica da PJ, contando ainda com a participação de cinco juízes de instrução criminal, seis magistrados do Ministério Público e quatro representantes da Ordem dos Advogados.
NenhumaA investigação prosseguirá com a análise à prova agora recolhida e com os competentes exames e perícias, visando o cabal apuramento da verdade e a sua célere conclusão".
O diretor da PJ, Luís Neves, confirmou entretanto que as buscas têm a ver com a "venda da antiga sede da FPF". "Envolve suspeita do crime de corrupção, recebimento indevido de vantagem, fraude fiscal. Cumprimos cerca de 20 buscas a pessoas singulares, coletivas, sociedades de advogados. E é isso que posso dizer", afirmou aos jornalistas junto à sede da PJ remetendo mais explicações para o comunicado que foi divulgado entretanto sobre a denominada "Operação Mais-Valia".
A Polícia Judicária está a fazer buscas na Federação Portuguesa de Futebol esta terça-feira, notícia avançada pela SIC Notícias que adiantava igualmente que as mesmas estavam relacionadas com suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e fraude fiscal qualificada.
De acordo com o despacho a que a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público deu autorização para a apreensão de computadores, telemóveis e outros suportes informáticos relevantes.
V. Guimarães estreia-se na Taça de Portugal este domingo, em casa do União de Lamas
Iniciativa em conjunto entre a Junta de Freguesia e do clube local levaram praticamente toda a população da aldeia ao encontro da prova rainha
Presidente do Benfica esteve hoje na Casa do Benfica em Barcelos e almoçou com benfiquistas no restaurante Solar das Fontes
Acompanhe em direto mais uma ronda da Prova Rainha
Antigo futebolista holandês cedeu a sua casa em Liverpool ao compatriota, em 2011
Antigo futebolista inglês luta há vários contra o vício do álcool
Jonjo Shelvey já não se sente seguro em Inglaterra
Médio necessitou somente de 11 jogos para convencer o presidente Serdal Adali
