Rui Costa presente no «onze» da Série A

O PRESTÍGIO de Rui Costa em Itália é indiscutível, mas se dúvidas houvesse a última temporada desvaneceria-as por completo. Catorze golos apontados em 40 encontros (10 tentos em 31 jogos só no campeonato) não passam despercebidos a ninguém e de tal resulta natural a sua presença entre as grandes figuras da época 1998-99 no futebol italiano, como o documenta a eleição para o ”onze” ideal da Série A, segundo a prestigiada e insuspeita revista semanal ”Guerin Sportivo”.

O internacional português da Fiorentina, tomando por base as ”performances” individuais ao longo das 34 jornadas [pontuadas de 0 a 10], ficou no final numa brilhante sexta posição, com 6,49 de média, o que lhe valeu também a liderança a nível da equipa, em igualdade com o guarda-redes Francesco Toldo, que faz também parte da equipa ideal. Rui Costa apenas foi superado por alguns dos ”gigantes” do futebol italiano, como Almeyda, Vieri, Totti, Weah e Mihajlovic.

De todas estas ”estrelas”, a mais cintilante foi o argentino Almeyda – recebeu, por isso, o troféu ”Guerin d’Oro”, que Paulo Sousa arrebatou em 1995 na sequência da brilhante temporada de estreia no ”calcio”, ao serviço da Juventus –, que alcançou uma média de 6,73, duas centésimas melhor do que o também ”laziale” Christian Vieri (transferido para o Inter por 50 milhões de dólares, um recorde mundial). Além destes, a Lazio ainda tem outros dois jogadores no ”onze”, os defesas Mihajlovic e Nesta, enquanto Sérgio Conceição é o único dos restantes lusos que integra o Top-100, repartindo o 98º lugar com mais quatro jogadores, todos com 6,06 de média.

Para alinhar ao lado dos dois ”violas” e dos quatro pupilos de Sven-Goran Eriksson, os jornalistas do ”Guerin” elegeram duas grandes surpresas: os médios Gennaro Gattuso (já contratado pelo Milan à Salernitana) e Giovanni Stroppa (Piacenza), que obrigaram algumas das figuras do campeonato a ficar de fora. O brasileiro Amoroso, melhor marcador do campeonato foi uma delas, tal como Weah, que apesar de ter ficado na quarta posição geral foi afastado da equipa por imperativos do ordem ”táctica” (só foram escolhidos dois avançados).

”Onze” ideal: Toldo; Thuram, Mihajlovic e Nesta; Gattuso, Almeyda, Rui Costa, Davids e Stroppa; Totti e Vieri.

JOSÉ ANGÉLICO

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