Antigo avançado e treinador morreu esta quinta-feira aos 78 anos
Pertencia ao lote restrito dos jogadores com classe, porque não deixava pormenores ao acaso, executava sempre com requinte e nunca era apanhado desprevenido, mesmo naqueles territórios sem lei junto à área adversária onde, como se sabe, ocorrem as situações mais insólitas. Artur Jorge era exemplar como avançado-centro porque correspondia a tudo o que estava escrito nos livros, pela perfeição dos gestos, o acerto das desmarcações e até a inovação de algumas decisões técnicas, a mais eloquente das quais a invenção de um remate em queda lateral, que entrou para a história sob o nome de "pontapé moinho". Jogador finíssimo a executar e de inteligência superior a decidir, dispunha de extraordinária capacidade de análise para detetar automaticamente fragilidades alheias e dar saída ao talento imenso de quem lhe alimentava o instinto matador – Simões, Nené, Jaime Graça, Toni, entre tantos outros. Poderá mesmo dizer-se que acedeu à grande lenda como pistoleiro da cabeça (por conceção e jeito tremendo para jogar nas alturas) aos pés (técnica sublime e disparo fácil com qualquer deles).
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