O leão chegou ao duelo com o FC Porto com várias razões para duvidar de si próprio. Da incapacidade para vencer os jogos de maior exigência (Braga, Benfica, Atalanta e V. Guimarães) ao desempenho preocupante de Adán (13% de golos sofridos a mais face ao esperado, até ao clássico), passando pelos apagões de Gyökeres em alguns dos jogos mais difíceis, não faltavam motivos para sentir a pressão do momento.
O clássico permitiu aos verde e brancos matar vários fantasmas de uma assentada. O Sporting voltou a vencer o FC Porto em Alvalade sete anos depois, Adán somou a quinta 'folha limpa', Gyökeres consagrou-se e Amorim garantiu um Natal no topo.
No reino azul e branco, Conceição afirmou-se pouco impressionado pelo Sporting. A verdade é que o leão bateu um dos dragões mais 'mansos' que enfrentou nos últimos anos... e sem grandes percalços. O FC Porto criou só 0,6 golos esperados em seis remates, com apenas dois enquadrados, um em cada metade.
Duelo de Alvalade com menos bolaJá vimos clássicos com muito mais faltas (36), logo a explicação passará por outros fatores (VAR, por exemplo), mas a verdade é que o embate entre Sporting e FC Porto passou a ser o jogo com menos ações com bola da Liga, apenas 1070.
Poucos remates em clássico mornoA partida de segunda-feira passou a ser o terceiro jogo da Liga com menos remates (16). Curiosamente, o segundo envolveu também o Sporting (frente ao Sp. Braga, 15 disparos), num ranking liderado pelo E.Amadora–Boavista (3-1), com apenas 14.
Gyökeres em alta no fogo leoninoAs três ações para remate de Gyökeres no clássico, duas delas para golo, colocam o sueco como diretamente envolvido em 54% das ocasiões de golo criadas pelo Sporting nos minutos em que esteve em campo.
Rafa responde com progressoApós dois jogos de enorme desperdício, Rafa aproveitou o regresso a Braga para se fazer notar pela positiva. O avançado aterrorizou os minhotos com as suas arrancadas, somando cinco conduções super progressivas, o novo máximo da Liga.
João 'Duracell' MoutinhoO Sp. Braga falhou mais um exame de candidato, mas confirmou que João Moutinho ainda está aí para as curvas. O médio de 37 anos terminou o duelo frente ao Benfica com 117 ações, mais 17 do que o segundo mais ‘trabalhador’ da jornada (Josué Sá, Rio Ave).
Os recordes e a forma como foram alcançados confirmam uma época histórica
Análise da GoalPoint
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