A produtividade ofensiva de dragões e leões explica muito da época de ambos
O fim da Liga Betclic 23/24 aproxima-se a passos largos, mas antes temos clássico entre FC Porto e Sporting, o último duelo ‘grande’ da prova. Os comparativos são inevitáveis e alguns saltam à vista: o leão está a anos-luz no saldo entre Golos Esperados (xG) e concretizados.
Os lisboetas marcaram 87 golos quando era previsível que somassem 65. São mais 22 golos obtidos, não muito longe da metade dos tentos (55) que os dragões apontaram na Liga. O FC Porto está, aliás, a dever à sua contabilidade dois tentos, um saldo negativo que coloca em quase 25 os golos de diferença entre os que o Sporting marcou ‘a mais’ e os que os portistas têm ‘a menos’.
O cenário inverte-se nos xG contra. Se os da Invicta sofreram menos três golos do que o esperado, os de Alvalade consentiram mais quatro. Uma herança que vem dos tempos de Adán, que à data da lesão tinha saldo negativo de 3 nos Golos Evitados (defesas – xSaves). Franco Israel mantém-se em terreno positivo, com quase um (0,8).
Gyökeres, Paulinho e… Wendell
Os principais contribuidores para o "superavit" leonino são Gyökeres, com quase mais seis (5,9) golos marcados (24) do que o esperado (18,1), seguindo-se Paulinho com mais 4,4. O melhor portista é… Wendell (+2,5), lateral-esquerdo.
Coates domina espaço aéreo
Pepe e Coates são os líderes das respetivas defesas de FC Porto e Sporting. O uruguaio teima em contrariar quem o diz acabado e domina amplamente a Liga entre centrais nos duelos aéreos defensivos, com 84 por cento ganhos. Pepe não passa dos 61 por cento.
Quem pára Chico Conceição?
O extremo do FC Porto está a atravessar o melhor período da carreira e lidera, quando o tema é ultrapassar adversários. Conceição tenta sete dribles a cada 90 minutos, concluíndo 3,2, bem à frente do melhor leão, Gyökeres (2,3 eficazes em 5,4 tentados).
Alas direitas diabólicas
Voltamos a Chico Conceição, que é o jogador dos dois clubes com mais conduções progressivas (que aproximam a equipa 25 por cento da baliza), 3,7 com a bola colada ao pé. Bem perto está o herói do dérbi com o Benfica, Geny Catamo, com 3,5.
O subvalorizado efeito Hjulmand
O efeito que Hjulmand teve na equipa leonina é quantificável. Dos prováveis titulares, o médio dinamarquês lidera em desarmes por 90 minutos (2,4) e o melhor do FC Porto nem tem jogado muito nesta fase da época: Eustáquio (2,3).
Os recordes e a forma como foram alcançados confirmam uma época histórica
Análise da GoalPoint
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