Hacker deixou publicação nas redes sociais a visar a justiça portuguesa
Rui Pinto voltou esta quarta-feira a recorrer à sua página na rede social Twitter para visar diretamente a justiça portuguesa, agora para apontar o dedo à equipa criada em 2018 por Joana Marques Vidal, a qual segundo o 'hacker' tinha como propósito "investigar factos passíveis de integrar crimes praticados no âmbito da atividade de competição desportiva de futebol".
Ora, de acordo com Rui Pinto, dessa equipa de três procuradoras apenas uma trabalha no objeto inicial de investigação, ao passo que as outras duas, segundo a sua alegação, "encontram-se a investigar e perseguir quem faz as denúncias".
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O 'hacker', que se encontra de momento detido, lembra ainda que nenhuma das suas denúncias "levaram à abertura de qualquer investigação em Portugal", algo que o leva a concluir que "as motivações que levaram à constituição dessa equipa foram a dada altura completamente desvirtuadas".
Leia a publicação
"Em 2018, a então Procuradora Geral da República, Joana Marques Vidal, criou uma equipa constituída por três procuradoras, com o objetivo inicial de investigar factos passíveis de integrar crimes praticados no âmbito da atividade de competição desportiva de futebol.
Hoje em dia, dessas três procuradoras, apenas Ana Catalão investiga na plenitude esse tipo de crimes. As outras duas, Patrícia Barão e Vera Camacho, encontram-se a investigar e perseguir quem faz as denúncias.
Dos 12 inquéritos, nas mãos dessa equipa, e mencionados no ponto 389 da acusação, a esmagadora maioria encontra-se completamente estagnada. Os poucos que funcionam a todo o gás dizem respeito à perseguição e criminalização dos denunciantes por parte dessas duas procuradoras.
Para além disso, as minhas denúncias e as revelações do Football Leaks não levaram à abertura de qualquer investigação em Portugal.
É notório que as motivações que levaram à constituição dessa equipa foram a dada altura completamente desvirtuadas"
— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) October 16, 2019
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