Nadine Kessler, diretora da UEFA para o futebol feminino, elogiou a aposta que Portugal tem feito no futebol feminino. Numa entrevista aos canais de comunicação da federação, a antiga futebolista, que em 2014 foi melhor jogadora do Mundo, mostrou-se também agradada com o estudo de estreia do Portugal Football Observatory - "Como angariar e reter mais no futebol feminino".
"Fiquei muito impressionada com o estudo pioneiro que estão a fazer. Nunca vi nada parecido na Europa. Investir na recolha de dados sobre futebol feminino, fornecer evidências e estatísticas que contribuam para melhores decisões nessa área é algo que faltava ao nosso futebol. O Portugal Football Observatory está de parabéns por isso. O foco no aspeto de trazer meninas para o jogo mas também na retenção delas é fundamental - são os dois fatores pelos quais mais batalhamos. Fantástico trabalho", considerou a alemã.
Kessler mostra-se preocupada com os impactos da pandemia na modalidade. "Os tempos atuais não nos têm tornado a vida fácil, muito pelo contrário. O mais importante é aumentar o investimento. Claramente o maior problema do futebol feminino tem sido a falta de investimento financeiro, associado a barreiras sociais e culturais. Temos de encarar os desafios e manter o futebol feminino no topo da agenda, prosseguir e aumentar os investimentos dos últimos anos e continuar a dizer ao Mundo que este desporto é para mulheres", reconheceu.
A diretora da UEFA para o futebol feminino mostra-se agradada com a aposta que tem sido feita em Portugal. "Penso que tiveram um excelente desenvolvimento. Têm treinadores de alta qualidade e nos últimos anos vê-se como as vossas equipas progrediram, desde as camadas jovens até à Seleção AA. Qualificaram-se para o Euro 2017 e agora estão no play off para o próximo, contra a Rússia. A seleção também tem subido no ranking... Mais praticantes, normalmente, implicam maior sucesso desportivo. Estou muito contente pela forma como o futebol feminino português está a florescer."
E deixou uma mensagem às internacionais portuguesas que em breve vão tentar qualificar-se para o segundo Europeu da sua história. "Se voltar a colocar-me nos meus tempos de atleta, posso dizer-vos que não vão querer perder essa oportunidade. Se fosse treinadora delas, se a UEFA fosse treinadora da Rússia ou de qualquer outra das equipas envolvidas no play off, dir-lhes-ia que se trata de uma oportunidade única, que não surge muitas vezes na vida, portanto façam o que puderem para não a perder. É mesmo especial."
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