Jogadora inglesa revelou ataques que tem sofrido desde o início do Europeu feminino
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse esta segunda-feira estar "profundamente triste" com o abuso online dirigido à inglesa Jess Carter durante o Europeu feminino, reafirmando que no futebol ou na sociedade "não há lugar para o racismo".
"Estamos com a Jess. Estamos com cada jogador e com cada indivíduo que sofreu abusos racistas. Nenhum jogador deve ser discriminado de forma alguma e devem ter a liberdade de dar o seu melhor em campo", afirmou o presidente da FIFA, numa mensagem partilhada pelo próprio nas redes sociais.
O italo-suíço referiu ainda que, através do Serviço de Proteção das Redes Sociais da FIFA, o organismo que lidera ajuda a combater este tipo de abusos em diversos torneios e oferece colaboração e apoio às confederações, federações e jogadores.
"Neste caso, ofereceremos o nosso apoio em quaisquer medidas adicionais necessárias, bem como partilharemos dados para que sejam tomadas as medidas adequadas contra os autores", acrescenta Gianni Infantino.
Jess Carter, de 27 anos, com 49 jogos pela seleção inglesa, explicou na sua conta no Instagram que foi "vítima de ataques racistas" nas redes sociais desde o início do Europeu feminino, que está a decorrer na Suíça.
"Embora acredite que todos os adeptos têm direito à sua opinião sobre as nossas exibições ou resultados, não concordo e não acho aceitável criticar a aparência ou a raça de alguém", acrescentou a jogadora, que integra a seleção inglesa que está nas meias-finais do Europeu.
O diretor-executivo da Federação Inglesa de Futebol (FA), Mark Bullingham, disse que o organismo "contactou imediatamente a polícia britânica" assim que teve conhecimento do incidente, esperando que "os responsáveis por este crime de ódio sejam levados à justiça".
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