Internacional portuguesa deixa o Benfica
Jéssica Silva concedeu, ao Canal 11, a primeira entrevista depois da saída do Benfica. A internacional portuguesa, que rumou ao Gotham FC, dos Estados Unidos, reconheceu que a última temporada não correu como esperava mas, ao mesmo tempo, mostrou-se orgulhosa por até ter recebido propostas de clubes europeus.
"Estou muito feliz, muito entusiasmada por esta nova experiência. Era algo que já queria, sempre disse que ia voltar aos Estados Unidos e acaba por ser o cumprir de um objetivo e sonho, porque vou para uma excelente equipa e, para mim, para um dos melhores campeonatos, senão o melhor. Para já, senti muita vontade do Gotham em contar comigo. Isso deixou-me bastante feliz porque é um plantel cheio de excelentes jogadoras, que admiro bastante. Sentir essa vontade e querer da parte da equipa técnica deixa-me bastante feliz. E depois de um ano difícil a nível individual, é bom sentir que há alguém a acreditar no meu trabalho, naquilo que sou enquanto jogadora", começou por referir.
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Apareceram outras opções? "Sim, é verdade que apareceram. O que me deixa também muito feliz, porque a nível individual estive longe daquilo que era o que queria e ambicionava, sobretudo depois de um ano bastante positivo, em que me sentia mesmo bem. A verdade é que surgiram propostas da Europa também, e isso deixou-me feliz. O coletivo é o mais importante, mas os clubes no final das contas não contratam equipas, contratam uma jogadora".
Como viu a transferência de Kika Nazareth para o Barcelona? "Acho que fez muito bem. Claro que custa a todos os benfiquistas, é uma jogadora da casa, super valiosa e com potencial para fazer muito mais. Acho que fez bem. Chegámos a trocar algumas impressões bem antes de tomar a decisão. Acho que era importante para ela enquanto jogadora e pessoa. É um orgulho para nós portugueses, a valorização da jogadora portuguesa. Ela sabe que é uma referência e que, se quiser, pode fazer o que nunca foi feito".
Trabalho e futuro da Seleção Nacional: "Evoluímos muito no futebol jogado, mas temos um espírito de grupo incrível. Isso dá-nos algo mais, que nos permite sonhar. É importante a capacidade de acreditar que podemos fazer mais e melhor. [...] Acredito que Portugal pode ter ali um troféu na Cidade do Futebol, acho que temos uma geração incrível. Eu posso não estar cá, mas vou estar a torcer por Portugal sempre. Sinto claramente que Portugal tem um futuro brilhante. É um presente-futuro. Acho que daqui a uns anos vamos poder estar a lutar pelos troféus. Não só pelas fases finais, mas pela conquista de troféus. Há cada vez mais miúdas a quererem jogar futebol, uma aposta dos clubes. Ainda que o Benfica esteja de forma diferenciada... Comportamento gera comportamento e agora não são só os 'grandes'. Para mim é grande qualquer equipa que aposte no futebol feminino. Vou estar a torcer pelas miúdas e por Portugal".
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