O Sporting defronta o Eintracht Frankfurt em Reiquiavique, capital da Islândia, com a convicção que pode conseguir um resultado positivo.

"Claro que há uma energia diferente. Toda a gente está muito ansiosa e com vontade de jogar esta competição e é engraçado ser num ambiente completamente diferente, com o frio e o campo. Mas é bom, pois faz com que todas estejam despertas e ativas para um jogo difícil. Estamos preparadas", assumiu Mariana Cabral no treino de adaptação, mostrando-se bem identificada com o oponente. "Sabemos que o adversário tem realmente esse lado mais físico. Na parte da marcação individual faz algumas coisas mais típicas do campeonato alemão e, para as contrariar, temos de saber ter bola e circular muito bem. Sabendo também que o campo é de dimensões bastante reduzidas, mas as jogadoras sabem bem onde estarão os espaços."

Fundamental é aguentar o impacto inicial. "O Frankfurt é uma equipa com experiência nesta competição, na qual já esteve na fase de grupos. E mantém o mesmo plantel e mesmo treinador, pelo que a forma de jogar será a mesma. Nos primeiros 5 minutos, provavelmente vamos ter aquele ‘friozinho’ na barriga, mas a partir daí passa e estaremos dentro do jogo a competir até ao apito final", acredita das leoas, que regressam à Champions 5 anos depois.

A viagem foi longa e a preocupação estar a 100 por cento. "Chegámos aqui tarde e o nosso objetivo é recuperar fisicamente e ter as jogadoras dispostas e com energia", concluiu.

Equipa física

A defesa dinamarquesa Andrea Norheim também se mostra confiante. "Começámos bem a época e temos de dar continuidade. O grupo está entusiasmado por jogar na Liga dos Campeões, pois estes são os jogos que todas queremos disputar", adiantou, observando: "Elas são uma equipa muito física e com um estilo direto. Vai ser duro, mas vamos lutar. Temos de ter cuidado com as avançadas rápidas que elas têm e a sua mobilidade. Estarmos prontas para as travar", atirou.