Nascida no Afeganistão em 1988, Nadia teve de fugir do seu país aos 9 anos
A vida de Nadia Nadim é digna de um filme. A atacante dinamarquesa assinou ontem pelo PSG, mas a caminhada até ao estrelato não foi fácil.
Nascida no Afeganistão em 1988, Nadia teve de fugir do seu país aos 9 anos, depois de o seu pai, general do Exército Nacional Afegão, ter sido executado pelos talibãs, grupo fundamentalista islâmico que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001. Numa entrevista à FIFA em 2017, a jogadora recordou os momentos de terror vividos. "Os talibãs levaram o meu pai. Ele desapareceu. Sabíamos que não ia voltar e que tinha sido assassinado. Lá em casa éramos seis mulheres sozinhas. Sem escola, sem trabalho. Nem podíamos andar pelas ruas sem um homem ao pé de nós. Estava tudo a arder", lembrou a atleta.
Nadia fugiu para a Dinamarca , onde iniciou a sua carreira de futebolista representando várias equipas dinamarquesas e onde se tornou internacional pela seleção daquele país nórdico - leva 29 golos e 85 internacionalizações. Seguiu-se a passagem pelos Estados Unidos, onde representou o Sky Blue FC e os Portland Thorns, equipa pela qual se sagrou campeã. Em 2018 assinou pelo Manchester City e agora abraça um novo desafio na sua carreira no gigante francês.
"Estou muito feliz por me juntar ao PSG. É um clube europeu muito grande com o qual quero ganhar muitos títulos. É uma equipa com muito talento e ambiciosa e estou convencida de que vou evoluir muito", destacou a atacante na apresentação.
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