Capitã da equipa feminina de futebol do Benfica vê equipa... na final da Champions. Primeiro, os 'quartos'
Pauleta, uma das capitãs da equipa feminina de futebol do Benfica, antecipou esta terça-feira o histórico embate que as encarnadas, apuradas peça primeira vez para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, têm agendado para dentro de uma semana (dia 19), no Estádio da Luz, com o poderoso Lyon, vencedor da prova por oito vezes.
A centrocampista de 26 anos garantiu a motivação em alta. "O grupo está motivado, sabempos que chegou a hora das decisões. Temos estado a trabalhar a treinar, focadas em dar a nossa melhor versão, quer na sexta [com o Damaiense, na Amadora], quer na terça [frente ao Lyon, na Luz]", resumiu, pronunciando-se sobre o feito histórico de chegar pela primeira vez aos 'quartos' da Champions: "É um significado gigante. Não só para mim, mas sim, sou uma das que está aqui desde o início, desde que o clube começou na 2ª Divisão e acho que o objetivo foi sempre esse: chegar aos grandes palcos da Europa. Em Portugal, sagrarmo-nos a melhor equipa portuguesa, mas queremos mostrar também na Europa que temos qualidade e terça-feira é uma grande oportunidade para isso."
A importância de receber o Lyon na Luz foi assumida pela capitã. "É muito bom! Todas nós ambicionamos jogar nesses grandes palcos e o Estádio da Luz é um dos grandes estádios da Europa e do Mundo. É uma motivação extra e faço já um apelo aos nossos adeptos e a todos os outros para irem assistir, vai ser um grande jogo. Portugal pode demonstrar que há um grande empenho no futebol feminino", enfatizou, reportando ao grande apoio sentido no memorável empate (4-4) com outro gigante do futebol feminino europeu e atual detentor do troféu, no Seixal: "No jogo com o Barcelona, o público também teve um efeito positivo no nosso desempenho, a força dos adeptos é sempre preponderante para o que se passa dentro de campo. Queremos um Estádio da Luz cheio, que consiga puxar por nós para cima, que temos muitas pessoas por trás para nos apoiar para nos darem força e que acreditam no que podemos fazer."
O momento histórico foi e está a ser vivido ao máximo. "Quando conseguimos a qualificação, olhámos umas para as outras e percebemos que estava a acontecer uma coisa gigante, mas esta equipa nunca fica por aí e podemos fazer coisas boas mais para a frente. Temos sempre a ambição de fazer sempre melhor, de chegar sempre mais à frente. Aquela noite na Suécia foi uma explosão de energia, era um objetivo claro para nós, esta época. Na temporada anterior, estivemos perto, nos dois jogos com o Bayern, este era um objetivo do clube, da equipa técnica e de todas nós. Foi a sensação do dever cumprido, estávamos lá, tínhamos conseguido!"
A ambição, porém, não tem limites. "Até onde podemos chegar? Até à final, que é o último jogo", atirou Pauleta, concedendo: "Temos noção das coisas: o Lyon é uma das melhores equipas do futebol feminino na Europa, mas sabemos que com o nosso trabalho, empenho e qualidade podemos fazer frente a qualquer equipa e já foi demonstrado aqui atrás, contra o Barcelona. Vamos com tudo!"
"Como se prepara um jogo com o Barcelona ou o Lyon? Mais ou menos como um jogo da Liga BPI. A equipa técnica analisa o adversário, processo defensivo, processo ofensivo, bolas paradas e tentam passar-nos a informação da forma mais clara possível. Nos treinos, nas sessões de vídeo, sabemos o que o adversário faz e como o podemos impedir. Seja o Lyon, o Damaiaense ou outra equipa qualquer e preparar ao máximo os nossos processos", sustentou Pauleta.
De regresso à competição, a dona da camisola 21 encarnada avança... sem pressas. "Foram muitos meses parada, foi uma lesão que me afastou muito tempo dos relvados. Desde que me lesionei só queria estar disponível para ajudar a equipa. Já o consigo fazer nos treinos, a forma física – e não só, a técnica e tática – ainda não será a que tinha antes da lesão, mas sinto-me a 100% para ajudar a equipa, isso é o que mais importa."
A evolução das águias no panorama nacional e, agora, europeu, foi analisada por Pauleta. "O Benfica sempre deu o máximo do que o projeto estava a pedir nas diversas etapas. Sempre nos deu o que precisávamos naquele momento. Um projeto não se cria de um dia para o outro, do zero ao cem em um ou dois anos, o Benfica percebeu isso e foi, ano a ano, melhorando todas as condições. Este ano, a vinda para o Seixal demonstrou também uma grande aposta do clube no nosso projeto. Temos aqui tudo focado no futebol, no alto rendimento e isso é importante para nós e contribui muito para o sucesso."
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