Antiga futebolista morreu aos 29 anos, após paragem cardiorrespiratória na prova
Cláudia Calçada faleceu de forma precoce aos 29 anos, na quarta-feira, após uma paragem cardiorrespiratória sofrida no passado fim de semana na Meia Maratona do Douro Vinhateiro, no Peso da Régua. A antiga futebolista jogou na 1.ª Divisão do futebol feminino, por Vilaverdense e Boavista, entre 2013 e 2018, ano em que terminou a carreira.
Em comunicado, a organização da prova disse estar "devastada", lembra que Cláudia era uma "força da natureza" e conta como tudo aconteceu. "A Cláudia corria a sua primeira meia maratona, ao lado do seu namorado e de um grande amigo. Estavam felizes e corriam juntos quando ao KM14 se sentiu mal. Parou, sentou-se e entrou em Paragem Cardiorrespiratória. Socorrida de imediato pelo namorado, amigos e atletas que ali passavam, foi acionada a emergência médica da prova, a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa, que imediatamente se deslocou para o local e, após manobras de reanimação e utilização do DAE, conseguiram reverter a situação e recuperar os batimentos cardíacos à Cláudia. Por indicação da Cruz Vermelha Portuguesa foi chamada a VMER do Centro Hospitalar de Vila Real para transição da atleta para este hospital, em total segurança. Já no Hospital a Cláudia estabilizou e na segunda-feira encontrava-se estável e com sinais positivos de recuperação. Infelizmente na terça piorou e na quarta-feira ao final do dia acabou por falecer", pode ler-se na página de Facebook da prova, num comunicado assinado pelo diretor Paulo Costa.
"Estamos de rastos, devastados, trucidados. A Cláudia partiu. São as palavras que mais nos custam a escrever desde que iniciamos este projeto há dezassete atrás. Estamos profundamente tristes por esta tragédia, pela Cláudia, pelos pais, pelo irmão, pelo namorado e por todos os muitos Amigos que a rodeavam. A Cláudia era uma força da natureza, atleta, professora de educação física e desporto, proprietária e professora de um ginásio, uma menina alegre e com uma vitalidade contagiante. Com 29 anos tinha toda uma vida à sua frente", acrescenta a organização.
Cláudia Calçada nasceu em Felgueiras e foi no clube local que começou a jogar futebol, em 2008, tendo rumado ao Gondomar em 2010/11. Passou ainda por Salgueiros (2011/12) e Pasteleira (2012/13), para além dos já referidos Boavista (2013 a 2017) e Vilaverdense (2017/18). À família enlutada, Record endereça sentidas condolências.
Leia o comunicado na íntegra:
DESCANSA EM PAZ CLÁUDIA
Faltam-nos as palavras para confortar toda a família, a quem endereçamos os nossos sentidos pêsames e desejamos toda a força do mundo para este momento de profunda dor.
Estamos de rastos, devastados, trucidados. A Cláudia partiu. São as palavras que mais nos custam a escrever desde que iniciamos este projeto há dezassete atrás. Estamos profundamente tristes por esta tragédia, pela Cláudia, pelos pais, pelo irmão, pelo namorado e por todos os muitos Amigos que a rodeavam. A Cláudia era uma força da natureza, atleta, professora de educação física e desporto, proprietária e professora de um ginásio, uma menina alegre e com uma vitalidade contagiante. Com 29 anos tinha toda uma vida à sua frente.
A Cláudia corria a sua primeira meia maratona, ao lado do seu namorado e de um grande amigo. Estavam felizes e corriam juntos quando ao KM14 se sentiu mal. Parou, sentou-se e entrou em Paragem Cardiorrespiratória. Socorrida de imediato pelo namorado, amigos e atletas que ali passavam, foi acionada a emergência médica da prova, a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa, que imediatamente se deslocou para o local e, após manobras de reanimação e utilização do DAE, conseguiram reverter a situação e recuperar os batimentos cardíacos à Cláudia. Por indicação da Cruz Vermelha Portuguesa foi chamada a VMER do Centro Hospitalar de Vila Real para transição da atleta para este hospital, em total segurança. Já no Hospital a Cláudia estabilizou e na segunda-feira encontrava-se estável e com sinais positivos de recuperação. Infelizmente na terça piorou e na quarta-feira ao final do dia acabou por falecer.
O pelotão nacional está de luto e, uma vez mais, resta-nos endereçar os sentimentos a todos os que fazem parte da vida desta jovem desportista e, principalmente, endereçar um abraço do tamanho do céu aos pais, ao irmão e ao namorado.
Agradecemos profundamente a todos os que contribuíram para socorrer e tentar salvar a Cláudia, nomeadamente ao corredores, entre os quais também médicos, à Cruz Vermelha Portuguesa, aos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua, Armamar e Tabuaço e a todo o corpo médico do Centro Hospitalar de Vila Real.
O funeral realiza-se este Domingo, 5 de Junho, às 15 horas na Igreja Paroquial de Lagares, em Felgueiras.
Descansa em paz Cláudia.
Em nome de toda a equipa da Organização,
Paulo Costa
Diretor da EDP Meia Maratona do Douro Vinhateiro
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