Sérgio Fonseca enaltece o Farense: «É um candidato à subida»

• Foto: Ac. Viseu

O Ac. Viseu regressa ao Fontelo este sábado, pelas 14 horas, onde receberá o Farense em jogo a contar para a 14ª ronda do campeonato. Em disputa acesa pelos lugares do pódio na 2ª Liga, os homens de Sérgio Fonseca querem recuperar a senda de vitórias, embora o técnico considere que, do outro lado, há um adversário com as mesmas ambições. 

"O Farense é um candidato à subida, tem um plantel com jogadores experientes, alguns deles com muitos anos de 1ª Liga. Por isso, existe qualidade. É uma equipa que também conta com um treinador conhecedor da realidade do futebol português, também com experiência e competência", alertou o técnico dos viriatos, ciente que terá pela frente um "adversário difícil, como são todos na 2ª Liga."

Ainda assim, não existem dúvidas de que o regresso ao Fontelo "é sempre um momento especial", porque a equipa está próxima das suas gentes, o que pode ajudar ao ímpeto dos caseiros. "Nós estamos numa boa fase. A equipa está confiante, trabalhou bem durante a semana e vamos olhar para nós sempre com a mesma forma de ser: em busca de dar o nosso máximo, em busca dos três pontos e da vitória", realçou Sérgio Fonseca.

Rúben Pereira sublinhou mais-valias coletivas

Sendo um dos elementos à procura de competir por um lugar no eixo defensivo de Sérgio Fonseca, o central Rúben Pereira compreende bem o nível a atingir no plantel para ser premiado com esse estatuto, fruto da qualidade existente e também da coesão do grupo. "Estamos preparados, trabalhámos muito bem durante a semana. O grupo é muito isso, trabalha muito bem e sempre no máximo", garantiu o defesa, de 27 anos, salientando: "Quem joga e quem não joga está focado no mesmo objetivo e isso é o mais importante."

De regresso após lesão, Rúben Pereira também frisou a recuperação individual. "Faz parte do futebol. Mas o mais importante no futebol e na vida não é o eu, é o grupo. Esta família que temos aqui está toda a lutar pelo pelo mesmo. Senti um apoio muito forte da parte deles enquanto estive de fora e isso fez-me sentir importante. Seguimos todos no mesmo caminho e é continuar", enalteceu o defesa-central."

Como se sente no grupo? “A minha função, quando vim para o Ac. Viseu, é representar o clube da melhor maneira possível, dentro e fora do campo. Quero que o mister vá para casa e não durma a pensar: ‘Tenho o Rúben, um jogador que dá tudo e cria-me imensos problemas’. Essa é a minha função. Depois, se jogo ou não jogo, tenho de dar sempre o meu melhor. A decisão é do míster, e eu tenho de entender isso." 

Regresso aos golos frente ao Penafiel.  “O golo não valeu o sacrifício de estar tanto tempo parado. Motiva-me, claro, principalmente pela paragem, mas o mais importante não é o golo: é ajudar a equipa. Ainda há pouco estávamos a falar disso: se me tivessem aqui um contrato a dizer ‘vocês sobem de divisão e tu não jogas mais’, eu assinava 30 contratos. O mais importante nesta fase é perceber que não são só 11 jogadores que vão ganhar, é o plantel inteiro. Todos vão ser importantes, joguem uns ou joguem outros. É isso que é de salientar: pensar no todo e não no eu."

Por João Albuquerque

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