Alexsandro e a época de subida no Chaves: «Um momento marcante que jamais vou esquecer»

Defesa-central do Lille recordou playoff de subida à 1.ª Liga em 2021/22, na única época pelos transmontanos

Alexsandro, defesa do Lille
Alexsandro, defesa do Lille • Foto: Alexsandro/Instagram

Alexsandro está na quarta temporada ao serviço dos franceses do Lille, tendo concretizado, durante este período, o sonho da seleção brasileira e da participação na Liga dos Campeões. Momento antecedido por uma temporada histórica de subida à 1.ª Liga no Chaves, episódio que o defesa-central, de 26 anos, recordou no podcast 'Sem Filtros', da Liga Portugal. 

"Foi um ano mágico, não só para mim como para todos os jogadores da equipa e para aquela pequena cidade maravilhosa", começou por lembrar o internacional canarinho, enaltecendo os "adeptos apaixonados" dos flavienses: "É um momento marcante na minha carreira e que jamais irei esquecer. Tenho a certeza que esse é o caso para todo o povo transmontano."

O Chaves perdeu a possibilidade de subir automaticamente à penúltima jornada da 2.ª Liga de 2021/22, tendo que disputar o playoff com o Moreirense, equipa que viria a bater em agregado de resultados [2-1]. "Foram duas semanas muito intensas. Tínhamos condições de subir diretamente, mas não conseguimos. Houve alguma tensão e eu tive uma pequena lesão no primeiro jogo em casa. Continuei até ao final do jogo e passei a semana com dores, a ser dúvida para o jogo lá", revelou Alexsandro, salientando o desejo de "dar a subida ao Chaves", combustível suficiente para segurar a vantagem com a vitória por 2-0 obtida na primeira volta, em Trás-Os-Montes: "Tomei os medicamentos que tinha de tomar e todo aquele medo e tensão que eu tinha ficou em campo. Fomos coroados com a subida e eu como melhor em campo. Foi um momento único para mim."

Recordando o episódio da festa da subida, em que foi de bicicleta para o Estádio Engº Manuel Branco Teixeira, Alexsandro ainda deixou palavras de apreço a Luís Rocha, capitão dessa época no Chaves e colega do brasileiro no eixo defensivo flaviense. "É o número um, o meu capitão", louvou, sem esquecer o técnico Vítor Campelos: "Era uma pessoa que ficava no meu pé, era bem chatinho, mas ajudou-me muito. Não o posso esquecer. Entre trabalhos individuais e trabalho extra, dei tudo para poder evoluir e realizar o sonho do clube. Deu tudo certo."

Por João Albuquerque
Deixe o seu comentário

Últimas Notícias

Notícias
Newsletters RecordReceba gratuitamente no seu email a Newsletter Premium ver exemplo
Ultimas de Chaves
Notícias
Notícias Mais Vistas