O Chaves recebe, pelas 18 horas deste sábado, o FC Porto B em Trás-os-Montes, em jogo a contar para a 11ª jornada do campeonato e onde os flavienses querem dar a volta a um mau momento de três derrotas consecutivas. 

"Temos claramente a noção de que foram duas derrotas feitas por pormenores. Golos no final do jogo. Não estivemos no nosso melhor. Temos que ser mais consistentes e replicar os nossos bons momentos e sermos mais eficazes a finalizar. Tanto em Viseu como em Leiria podíamos ter feito mais golos. Temos que nos focar para voltarmos às vitórias, sabendo que temos um jogo em atraso em relação a muitas outras equipas", realçou Filipe Martins, técnico do Chaves que considerou o encontro com o FC Porto B "difícil de preparar", como sãol todos com equipa onde se sabe que "jogadores da equipa A podem baixar": " É uma equipa jovem, mas com muita qualidade. Tem cometido alguns erros na defesa, que vamos tentar explorar. Em relação ao nosso momento, não podemos esconder, é o nosso pior momento."

Finalização. "Toda a gente reconhece que o Chaves é uma equipa que tem boa qualidade de jogos e tem faltado o último momento. Temos incidido muito sobre isso, este campeonato é feito de pormenores e a nós falta-nos esse. Acho que seria preocupante se não criássemos, porque aí não conseguíamos marcar. Acaba por ser o úlitmo ou o penúltimo gesto que está a faltar. Às vezes é isso que distingue a vitória da derrota. Temos tido um caudal ofensivo que temos de transformar em golos."

Fraca finalização está relacionada com a pressão da vitória? "Acho que não temos razão nenhuma para estar animicamente afetados. Estaríamos, se não conseguíssemos competir, até agora o Chaves teve sempre hipóteses de ganhar o jogo. Acabámos agora o jogo com 10, por exemplo, são pequenos pormenores que podem alterar o rumo de um jogo. Não faz sentido falar em falta de confiança, temos que nos focar no que estamos a fazer bem, temos consentido alguns golos onde podemos fazer melhor. Ninguém mais do que os jogadores e a equipa sofre com as derrotas, quem não tiver a responsabilidade... Não andámos aqui com conversas dúbias. Temos que estar focados para levar o Chaves à 1ª Liga."

O Chaves tem um jogo com o Leixões na pausa internacional. Vai pedir aos jogadores convocados que fiquem para jogar? "Temos três, com o Bikoro. Não depende do Chaves, somos obrigados a ceder, são datas FIFA. É óbvio que temos que sensibilizar os jogadores a não ir. No entanto, temos exemplos como o Vozinha, que estará no Mundial e, com três jogos, não irá querer perder o comboio. Como treinador isto não me tira o sono, porque é uma oportunidade do Marko [Gudzulic] jogar contra o Leixões, que o Tounkara se calhar pode ter para voltar à equipa e, muitas vezes, nestas oportunidades que se criam, não é por ficarmos mais fracos. Alguns destes jogadores já nos deram mais-valias na Taça. Acima de tudo, como treinador, não estou minimamente preocupado. Para o Bikoro é diferente, é um jogador que está praticamente na pré-época."