Treinador do Chaves elogia o homólogo do Benfica e diz ter gostado da exibição frente às águias
Filipe Martins, treinador do Chaves, gostou da exibição da sua equipa frente ao Benfica, pese a derrota caseira (2-0) que ditou a eliminação na 3.ª ronda da Taça de Portugal. Na conferência de imprensa, disse ainda ter ficado "orgulhoso" com os elogios de José Mourinho.
"Estratégia caiu cedo por terra, era importante protelar jogo do Benfica porque poderia intranquilizar a equipa. No primeiro remate fizeram golo, o que podia mudar os comportamentos da nossa equipa, conseguimos perceber que tínhamos de continuar a nossa estratégia e os nossos momentos. Foram aparecendo. Acabámos a 1.ª parte perto do que pretendíamos e na segunda parte continuámos na mesma toada. Mais próximos da baliza adversária, a criar situações em que se tivéssemos feito o 1-1, isso poderia galvanizar-nos. O segundo golo encostou-nos às cordas porque ou nos expúnhamos mais e saíamos vergados a uma derrota, mas não perdemos a identidade, à procura do tento de honra, que era merecido. Não falo em vencer porque era injusto dizê-lo. Queria que a equipa continuasse confiante, a acreditar no processo e a profundidade deste plantel e o espírito. O objetivo principal era passar, mas muito do que queria sentir no final do jogo, da evolução, de podermos ser competitivos noutros patamares, mostrámos hoje aqui."
Escolha do onze
"Tem que ver com o que foi justo. Acredito em todos no plantel. Temos um plantel com dois jogadores por posição. Confio em qualquer um deles. Esta equipa vale muito pelo coletivo e não por individualidades. Mexemos na eliminatória com o Paredes e hoje quis dar a mesma lógica. Não fazia sentido dar minutos porque era o Paredes e hoje porque era o Benfica já não ia ser assim. E lançámos o Gabi, da formação. Foi o primeiro que conseguimos lançar. Temos de olhar para a nossa equipa B, para o jogador transmontano. Não é por ser transmontano, é porque trabalha mesmo muito. É porque confio e não porque quis ser engraçado, entre aspas."
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Elogios de Mourinho
"Vindo de quem vem, uma das minhas referências, o melhor treinador de todos os tempos, só tem que me dar alento. Em 2022, ofereceu-me uma camisola. Por muito que tenha aquela capa de durão, é uma pessoa humilde. Fiz um jogo contra ele, Roma-Casa Pia, e escreveu uma coisa, uma dedicatória que não vou esquecer. Dá-me orgulho porque ouvir essas palavras de uma pessoa que admiro muito só me fazem acreditar que posso chegar a um patamar, nem falo do dele, mas um patamar que me possa orgulhar."
"O jogo de hoje é uma armadilha. Amanhã treinamos e temos de descer à terra. Quem acompanha a segunda liga tem essa noção. Quem se prepara para subir, podem ombrear com todas as equipas do meio da tabela para baixo da 1.ª Liga. Tanto a nossa equipa como mais 4 ou 5 da 2.ª Liga, se estiverem a competir na 1.ª Liga, podem não descer de divisão. Não há uma diferença muito grande. Jogar contra o Benfica, com tudo a ganhar e nada a perder, é uma coisa. Outra é o nosso campeonato, os pontos, não é tanto assim. Amanhã temos de desligar o botão do imediatismo porque amanhã começa a nossa guerra. Temos de a ganhar para no próximo ano darmos a alegria aos nossos adeptos. Temos um longo caminho pela frente. Se pudesse escolher entre uma vitória contra o Benfica, ou contra o Ac. Viseu, escolhia o Académico. O nosso mundo é esse. Não podemos tirar os pés do chão."
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