Treinador do Chaves falou da reação dos adeptos ao momento de quatro derrotas consecutivas
O Chaves visita, pelas 18 horas deste domingo, o Leixões, num encontro a contar para a 16.ª jornada antecipada. Uma partida que o técnico Filipe Martins considera ter sido bem preparada, onde os flavienses podem "tentar fazer o melhor", pois é "o único caminho para o regresso às vitórias".
"É um adversário que mudou recentemente de treinador, temos apenas um jogo de amostra, mas conhecemos o Fernando Valente de outras equipas. Temos um jogo de atraso para a maioria das equipas e uma vitória aproxima-nos do comboio da subida de escalão. Mas realço, ainda não chegámos a um terço do campeonato, arrisco-me a dizer que será um dos mais equilibrados dos últimos tempos. Mais do que falar de coisas do futuro, temos que falar do presente", atirou o treinador dos transmontanos, reagindo, logo de seguida, aos rumores da saída e ao voto de segurança dado em público pelo presidente da SAD, Dante Elizalde.
Como viveu esta semana, onde recebeu algumas críticas? "Para mim foi normalíssima, sou um profissional que nunca ninguém teve algo a apontar. Quando escolhi a carreira de treinador, tinha que estar preparado para levar com a crítica, devo sê-lo todas as semanas. O objetivo diário é trabalhar no máximo. Não há ninguém que trabalhe mais do que eu, pode haver quem trabalhe igual aqui. Em relação ao nosso presidente ter vindo desmentir as notícias da saída, acho que é normal que hajam críticas pelas derrotas consecutivas, é normal a contestação. Os adeptos querem ganhar. Temos que lidar com a crítica, é a vida de treinador e eu nunca fui de arranjar desculpas. Os adeptos podem não saber, temos seis ou sete jogadores a menos para cada jogo. O Reinaldo vem de uma lesão e não pode fazer mais de 70 minutos por correr o risco de parar, mas isso é o meu trabalho. A minha vantagem é não ter redes sociais e não ler jornais. Se eu acho que isso me fragiliza? Nada, tenho o meu foco no trabalho e em dar o meu máximo. Essas críticas vão sempre fazer parte da minha carreira. Há uma estatística importante, os xG (Expected Goals). Só em quatro jogos é que o Chaves teve menos xG do que o adversário."
O plantel dá-lhe garantias para os objetivos? "Acredito que sim. Volto a dizer, nunca me ouviram a dizer que não tinha satisfação com o plantel. Mas não tem sido fácil estabilizar um onze. Ainda agora recebemos o Bikoro, fez 20 e tal minutos e lesionou-se. Sou sempre o responsável, mas ninguém se preocupa, quando se critica o treinador, se teve todas as peças disponíveis para trabalhar. Se o Chaves tiver toda a gente disponível, não precisa de reforços para subir de escalão. Os erros individuais fazem parte do jogo. Nenhum jogador quer errar propositadamente. Volto a dizer, mais do que as derrotas, ficaria preocupado se não houvesse hipóteses de ganharmos os jogos. Estou completamente preparado para ter responsabilidade às costas, este clube tem potencial para se impôr na 1ª Liga. Mas só tenho que pensar no dia a dia."
Sente que os jogadores acusaram a pressão das quatro derrotas consecutivas? "Os jogadores são seres humanos, têm sentimentos, não posso fazer uma futurologia do amanhã. Não sei como encaram os resultados. Acho que ninguém pode acusar esta equipa de falta de profissionalismo. Mesmo emocionalmente, a equipa ainda não conseguiu encontrar estabilidade. O treinador é um influenciador, mas ainda não conseguimos escamotear o que é possível fazer com o Chaves. Até agora, não temos sido uma equipa regular, não temos conseguido ser uma equipa com 20 jogadores completamente aptos."
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