Moreno: «Acreditamos cada vez mais em nós»

Treinador alimenta a esperança de vencer em Moreira de Cónegos

• Foto: Luís Vieira/Movephoto

O técnico Moreno não contornou os atributos que o Moreirense tem vindo a patentear no campeonato, mas deu ênfase ao compromisso do seu grupo em somar pontos para tirar o Chaves dos lugares de despromoção o mais rápido possível.

"Sabemos que vamos encontrar uma equipa boa e com jogadores com qualidades técnicas interessantes, mas pensamos mais em nós e acreditamos cada vez mais em nós e no que sabemos fazer", comentou o responsável transmontano, sem fazer segredo da importância de materializar o espírito de reação com um triunfo: "É um jogo onde é importante ganhar. Tem-nos faltado a vitória que temos feito por merecer. Tem-nos fugido por detalhes, uma responsabilidade que é nossa. Não há que criar excesso de ansiedade porque isso pode condicionar o rendimento individual e do grupo, mas vamos a Moreira de Cónegos com a convicção de que vamos ganhar. Mais do que essa convicção, nós percebemos que aquilo que temos feito tem sido o suficiente para, em alguns jogos, termos conseguido a vitória. Não é por falta de alma que o triunfo não vai aparecer diante do Moreirense. Porque se existisse falta disso neste grupo não tínhamos conseguido empatar com o Farense depois das dificuldades que o jogo nos criou. Tal como também não tínhamos conseguido empatar em Braga. Há qualidade, há uma união cada vez mais enraizada e isso faz-nos acreditar que podemos ganhar em Moreira".

Sobre as saídas de Bruno Langa e Issah Abass já depois do fecho do mercado de transferências, o treinador fez questão de distinguir os motivos que conduziram o Chaves a abdicar dos dois jogadores.

"Nunca serei um treinador de me lamentar com essas situações. Faço parte de uma estrutura que quer dar saída a este momento desconfortável em que estamos, mas nunca me vou desculpar pela saída desses atletas, que são dois casos diferentes. Eu contava, e muito, com o Bruno Langa. Todos nós reconhecemos a qualidade dele, mas o futebol é um negócio e as coisas são assim. Penso que o clube ficou salvaguardado e isso satisfaz-me. A questão do Abass é diferente, foi por questões que eu, enquanto treinador, nunca vou permitir que aconteçam no seio do grupo de trabalho", comentou Moreno.

Por Paulo Silva Reis
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