Numa tarde em que as defesas das duas equipas estiveram mal e cometerem vários erros que podia ter custado caro, os ataques destacaram-se também pela sua inépcia...
O Farense pontuou esta quarta-feira pela primeira vez na Segunda Liga ao empatar fora 0-0 com o Leixões, num jogo da terceira ronda da prova. A equipa algarvia continua, porém, sem golos marcados, mas hoje só se pode queixar-se de si própria: não lhe faltaram ocasiões, mas a pontaria foi a pior possível.
A primeira parte deste jogo foi para esquecer, com equipas desinspiradas, futebol confuso e desarticulado, ataques inofensivos e muita falta de qualidade. O Farense entrou a medo e encolhido e rematou pela primeira vez só aos 21 minutos, por João Reis. O Leixões começou forte, procurou impor um ritmo elevado, Cadinha rematou forte, mas para fora (sete minutos), e João Pedro e Talles gizaram um bom contra-ataque, que Rubem Saldanha, porém, finalizou muito mal (nove).
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O ímpeto leixonense durou cerca de 10 minutos e o Farense aproveitou, então, para se aventurar um pouco mais no ataque e o certo é que lhe pertenceu a única ocasião de golo até ao intervalo, pelo ex-leixonense Hernâni, que a falhou de forma quase incrível, aos 38 minutos. A segunda parte foi melhor, o futebol praticado teve mais qualidade e as duas equipas tiveram várias ocasiões em que podiam ter marcado. Hernâni voltou a ter uma nova grande ocasião para fazer golo, quando, aos 47 minutos, surgiu isolado frente a Jorge Batista, mas uma vez mais falhou na finalização.
O Farense subiu de rendimento, tornou-se mais confiante e o Leixões respondeu com mais coração do que cabeça, mas com muito poucas ideias. Moreira podia ter feito golo para os leixonenses, aos 53 minutos, após o guardião Ivo ter saído de forma prematura da sua baliza, mas ocasião perdeu-se também, como aliás sucedeu com todas as outras que surgiram até ao fim. Numa tarde em que as defesas das duas equipas estiveram mal e cometerem vários erros que podia ter custado caro, os ataques destacaram-se também pela sua inépcia.
O capitão leixonense Nuno Silva teve uma falha comprometedora (55 minutos), mas o ataque algarvio desaproveitou-a, tal como sucedeu aos 58 minutos, por Ikubun, que atirou para fora após um bom trabalho individual. Talles (63 minutos) e Mailo (74), para o Leixões, e Carlitos (65), para o Farense, também estiveram muito perto do golo, mas nada lhes serviu. O nulo acaba assim por castigar duas equipas, que hoje mostram muita ansiedade, nervosismo, falta de ideias e uma total desinspiração.
Jogo no Estádio do Mar, em Matosinhos
Leixões-Farense, 0-0.
Equipas:
Leixões
Jorge Batista, João Viana, Nuno Silva, Zé Pedro, João Pedro, Anderson, Moedas (Novais, 71), Cadinha, Moreira, Ruben Saldanha (Mailo, 45) e Talles (Rui Coentrão, 89).
Suplentes: Chastre, Novais Materazzi, Rui Coentrão, Anderson Grafite e Mailo).
Treinador: Pedro Correia.
Farense
Ivo, Carlitos, Fausto, Diogo Silva, Hugo Luz, Bilro, Ibukun, Nikola, Neca (Rafaeal, 85), João Reis (Livramento, 69) e Hernâni (Matias, 74).
Suplentes: Ricardo, Livramento, Matias, Atabu, Ubay, Paixinho e Rafael.
Treinador: Mauro de Brito.
Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Bilro (56), João Reis (61), Livramento (77), Nikola (90) e Jorge Batista (90+3).
Assistência: Cerca de 700 espetadores.
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