Penafiel ficou reduzido a 10 unidades na primeira parte
O Real regressou este domingo aos triunfos na 2.ª Liga, ao receber e vencer o Penafiel, por 3-1, em jogo da sétima jornada da prova, e abandonou assim o último lugar da prova.
Sem vencer desde 6 de agosto, a formação sintrense esteve cerca de 70 minutos em superioridade numérica, por força da expulsão de José Gomes, mas apenas resolveu o jogo - marcado por três grandes penalidades - nos últimos minutos. Vinicius (45+1' e 90+1') e Basso (82') marcaram pelos anfitriões, enquanto Diouf reduziu (79') para os penafidelenses.
Uma entrada autoritária da equipa de Filipe Martins colocou em sentido o Penafiel, que, logo aos quatro minutos, viu o poste da baliza de Ivo evitar o pior num cabeceamento de Marcelo Lopes. O perigo rondou desde cedo os forasteiros e, aos 18', José Gomes foi expulso com cartão vermelho direto, por derrubar Marcelo Lopes quando este seguia isolado para a baliza.
O árbitro João Capela apontou de imediato para a marca da grande penalidade, mas Vinicius desperdiçou a chance soberana. O nulo seguia no marcador, mas no relvado o jogo mudava substancialmente, com o recuo estratégico do Penafiel. António Conceição tentou segurar o jogo e reorganizou os jogadores para uma longa e penosa inferioridade numérica.
Sem grandes oportunidades ou lances de interesse, o jogo só voltaria a animar com mais uma grande penalidade para o Real. Desta feita, já em cima do intervalo, o juiz da partida considerou mão de Kalindi na área e Vinicius conseguiu redimir-se com o 1-0 para a equipa da casa, resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, os nortenhos cresceram. Com grande esforço, mas sem muitas ideias, o Penafiel disfarçou o facto de estar a jogar com menos um elemento e Diouf até esteve perto do empate. A ameaça foi concretizada aos 80', com o defesa a converter o terceiro penálti do jogo, na sequência de uma falta do recém-entrado Sabry sobre Fábio Abreu.
O empate parecia relançar a discussão do desafio, mas foi então que a formação de Filipe Martins despertou e correu em busca da vitória, que chegou com um cabeceamento de Basso, aos 83', e foi posteriormente confirmada com o segundo tento de Vinicius, num remate à meia volta de fora da área, já em tempo de descontos.
O 3-1 final deu alguma justiça ao jogo, ainda que por números exagerados, e permitiu ao Real deixar a última posição da 2.ª Liga, passando a ocupar o 17.º posto, com seis pontos em sete jogos, enquanto o Penafiel mantém os oito pontos e segue no 14.º lugar.
Jogo realizado no complexo desportivo do Real, em Monte Abraão.
Real-Penafiel: 3-1.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Vinicius, 45+1 minutos (grande penalidade).
1-1, Diouf, 80' (grande penalidade).
2-1, Basso, 83'.
3-1, Vinicius, 90+1'.
Equipas:
Real: Tom, Jorge Bernardo, Basso, Uolu, Paulinho, Marcelo Lopes (Vasco Coelho, 85), Fokobo, Brash (Abdoulaye, 81), Marcos Barbeiro (Sabry, 77), Kikas e Vinicius.
(Suplentes: Patrick Costinha, Vasco Coelho, Tiago Morgado, Iacovelli, Sabry, Diogo Coelho e Abdoulaye).
Treinador: Filipe Martins.
Penafiel: Ivo, Luís Dias (Fábio Fortes, 65), Luís Pedro, Diouf, José Gomes, Romeu Ribeiro, Rafa Sousa, Gleison, Gustavo (Ludovic, 46), Vasco Braga (Kalindi, 23) e Fábio Abreu.
(Suplentes: José Costa, Paulo Bessa, Tiago, Ludovic, Caetano, Kalindi e Fábio Fortes).
Treinador: António Conceição.
Árbitro: João Capela (AF Lisboa).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Luís Pedro (11'), Paulinho (22') e Jorge Bernardo (39'). Cartão vermelho direto para José Gomes (19').
Assistência: cerca de 500 espetadores.
Presidente da SAD minhota garante que serviu de aprendizagem e realça a mudança de paradigma
Presidente do P. Ferreira não esconde fragilidade financeira dos castores
Médio contratado no último verão só surgiu uma vez na ficha de jogo
Em termos de capitais próprios, saldo situa-se nos 12 milhões e meio de euros positivos
Jonjo Shelvey já não se sente seguro em Inglaterra
Antigos colegas no Crystal Palace em rota de colisão
Stake Solbakken perdeu a paciência depois do empate frente à Nova Zelândia e não deixou nada por dizer
Sentiu cãimbra, foi auxiliado e substituído. Pouco depois viria a perder a vida