Yannick Semedo e a qualificação de Cabo Verde para o Mundial: «Este enorme sucesso só apanha de surpresa os mais distraídos»

Yannick Semedo
• Foto: Farense/Instagram

O médio Yannick Semedo, jogador do Farense, contribuiu esta segunda-feira para o inédito apuramento de Cabo Verde para a fase final do Campeonato do Mundo de 2026 e rejubilou com o feito. “Teve um sabor ainda mais especial por termos garantido o apuramento junto dos nossos adeptos e na última jornada”, disse, logo após a vitória por 3-0 diante de Eswatini, na Cidade da Praia, deixando o país em delírio.

“Foi uma caminhada fantástica e estão de parabéns os jogadores, a federação, a equipa técnica, o staff e todos os adeptos. Fizemos história e deste nosso feito ninguém se esquecerá”, adiantou o jogador do Farense.

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O momento é de festa. “Agora queremos desfrutar desta conquista junto das nossas famílias, dos nossos amigos… Não há muito tempo pois em breve estaremos de volta aos respetivos clubes, mas trata-se de uma conquista memorável. Há poucas palavras para dizer o que cada um sente neste momento. Cabo Verde vai estar no mapa do futebol mundial. Este povo merece!”, sublinhou Yannick Semedo.

O jogador do Farense já antevê a participação no Mundial. “Não tivemos tempo para pensar em possíveis adversários. Uma certeza posso dar: iremos manter a mesma humildade e a mesma forma de encarar cada jogo, de forma positiva e a querer jogar bom futebol. Quereremos, seguramente, manter a nossa identidade no Mundial e, independentemente dos adversários, deixaremos a nossa marca.”

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O apuramento traduz, assegura Yannick Semedo, o crescimento de Cabo Verde. “Sabíamos que o favoritismo no grupo cabia a outras seleções, mas nós mantivemos o nosso caminho, sempre focados. Há muita qualidade na nossa seleção e este enorme sucesso só apanha de surpresa os mais distraídos”, finalizou o jogador.

Caso integre o lote dos convocados para a fase final do Mundial, Yannick Semedo será o segundo jogador do Farense a participar na competição, depois do marroquino Hassan, em 1994.

Por Armando Alves
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