Rodrigo Nunes e as "situações que têm de acabar de vez": «Não somos cegos nem estamos surdos»

Presidente do Feirense fala em "penalti à clube grande" no jogo frente ao Benfica

• Foto: José Reis / Movephoto

Rodrigo Nunes reconhece que não foi o jogo com o Benfica (1-4) que deixou o Feirense numa situação difícil - último lugar da Liga NOS, com 15 pontos -, mas sublinha a urgência de medidas no futebol. À Rádio Renascença, o presidente dos fogaceiros explicou o teor do comunicado divulgado pelo clube após o encontro com os encarnados, apontando à arbitragem.

"Alguma coisa se passou [no Feirense-Benfica] que não se deve passar no desporto e no futebol porque põe em causa a verdade desportiva. No segundo golo marcado pelo Feirense [seria o 2-0], não há fora-de-jogo. É estranho o fiscal de linha levantar perentoriamente a bandeirola. O penálti do Benfica [que resultou no empate] é um penalti à clube grande. Se fosse ao contrário, não seria marcado, até porque logo a seguir há um lance parecido na área do Benfica e nada aconteceu. O Feirense, infelizmente, está quase despromovido. Não foi este jogo que nos pôs nesta situação, mas um acumular de erros de arbitragem ajudou muito à posição que nos encontramos", afirmou.

E prosseguiu: "O Feirense está no último lugar, mas é um clube digno. O que se está a passar precisa de ser combatido. Pode ser incompetência dos árbitros, mas também há outras situações que têm de acabar de vez. Não somos cegos, nem estamos surdos. Vamos lendo e ouvindo. Há determinados agentes desportivos que não conseguem disfarçar. O futebol precisa de medidas".

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