Bom arranque dá força à ambição

Vítor Matos, treinador do Marítimo
• Foto: Hélder Santos

Três vitórias, um empate e uma derrota, 5 golos marcados e apenas 2 sofridos: este o pecúlio do Marítimo nas primeiras 5 jornadas da 2ª Liga, o que posiciona os madeirenses no 3º lugar da prova com 10 pontos, a dois do líder Sporting B. Números que refletem o bom arranque de Vítor Matos, no seu primeiro trabalho enquanto técnico principal, e dão força à ambição do clube de voltar à 1ª Liga. O jovem técnico de 37 anos, que foi adjunto de Jürgen Klopp no Liverpool, vem reunindo cada vez mais unanimidade entre sócios e adeptos do clube.

Um conjunto de fatores ajudam a explicar esta prestação, a começar pelo estágio realizado em Rio Maior, onde foi criado um grupo de trabalho coeso e unido. O próprio Raphael Guzzo, autor do golo do empate com o Vizela no domingo, realçou esse ambiente que veio encontrar quando assinou pelo clube. E, nesse particular, muito contribui o papel dos capitães Romain, Alexandre Guedes e Samu Silva.

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As contratações cirúrgicas para posições que necessitavam de ser reforçadas, fruto da articulação entre o treinador e o diretor desportivo, João Moura, fizeram parte de um planeamento cujo primeiro objetivo foi manter a espinha dorsal da época passada. A preferência foi pelo mercado espanhol (Xavi Grande, Martín Tejón e mais recentemente Simo Bouzaidi) e por jogadores que estiveram em seleções jovens ou que estavam num patamar competitivo ao alcance dos cofres do clube (Marco Cruz, Guzzo, Elis ou Paulo Henrique).

Caldeirão acompanha

Com uma ideia de jogo assente no 4x3x3, mas moldável em função do adversário, a equipa de Vítor Matos aposta sempre numa pressão alta e tem vindo a crescer de jogo para jogo. E o 'caldeirão' dos Barreiros, com uma média de 7.712 espectadores por jogo, vai voltando a ferver, como pedia o treinador no início da época. Uma mensagem que vem passando à medida que a equipa vai correspondendo, naturalmente. E nem o empate consentido com o Vizela, na última jornada, esfriou o entusiasmo dos adeptos, que reconheceram a atitude (mesmo com 10 em grande parte do jogo) e a evolução crescente do coletivo.

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"Os adeptos puxaram pela equipa num momento difícil e até de alguma frustração. Acho que isso foi determinante para a forma como esta conseguiu olhar para o jogo com outros olhos, tentando ser dominante mesmo bcom menos um jogador", assinalou Matos no final do encontro com os vizelenses.

Por Gonçalo Vasconcelos
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