"Deus Ewerton". Assim titulou Record a 11 de maio de 1995, no dia seguinte à melhor exibição da carreira do guarda-redes, que marcou uma época na baliza do Marítimo nas décadas de 80 e 90 do século passado. O brasileiro – que ficou famoso por jogar sem um rim e o baço – foi decisivo para eliminar o FCPorto noutra meia-final (1-0, golo do canadiano Alex) e apurar a sua equipa para a final da Taça de Portugal, que viria a perder para o Sporting. Vinte anos depois, o antigo guardião acredita que é possível repetir a façanha noutra meia-final, agora para a Taça da Liga.
"A história pode repetir-se e o Marítimo tem qualidade para conseguir o apuramento para a final. É um jogo muito difícil; no entanto, não é impossível vencer de novo o FCPorto", salienta Ewerton, de 57 anos, agora empresário em Lajeado, estado de Rio Grande do Sul.
O antigo guarda-redes e técnico acompanha sempre a carreira do ex-clube e tem fé em Romain Salin, que até já foi decisivo esta época, na vitória sobre os portistas para o campeonato (1-0). "Ele pode repetir a minha exibição de 1995. Tem muita qualidade e continua a dar uma boa resposta na defesa da baliza do Marítimo", considera.
Aquela meia-final contra os dragões, na reta final da ligação do treinador Paulo Autuori ao Marítimo, ficou na sua memória por duas razões. "Foi, sem dúvida, um dos jogos mais importantes da minha carreira. Levou-nos à final da Taça de Portugal e também coincidiu com o nascimento da minha terceira filha, Luciana. Ela fará 20 anos em maio", recorda Ewerton.
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Daniel Podence também esteve em grande no regresso, com um golo e uma assistência em 23' na goleada (5-0) sobre o Panserraikos