O antigo presidente do Marítimo marcou presença na tomada de posse dos novos órgãos sociais do clube
O antigo presidente do Marítimo, Carlos Pereira, marcou presença na tomada de posse dos novos órgãos sociais do clube. E depois de felicitar toda a direção recém empossada, acedeu falar à comunicação social presente, revelando que após a perda das eleições para Rui Fontes, esta noite, foi a primeira vez que voltou a entrar no 'Caldeirão' dos Barreiros. "A primeira vez que entrei de novo no estádio foi no ato eleitoral e agora entrei nesta tomada de posse da nova direção. Esta nova camada jovem que hoje é empossada terá todo o meu apoio e é isso que todos os maritimistas querem. Sabendo que o caminho é longo e difícil. Se não tiver apoio dos sócios que mais conhecimento têm sobre o clube o caminho poderá ser mais difícil. Tenho uma grande alegria de voltar a estar aqui, mas triste pelo que estou a ver, pois sair de uma zona nobre e entrar numas catapultas é uma lança enfiada no coração, não só pelo dinheiro que se gastou, mas pela qualidade do que foi feito", começou por afirmar.
E prosseguiu: "Houve um ex-vice presidente que há dois disse que tinha chegado o 25 de abril ao Marítimo. Hoje, com a democracia que aqui vi, com a vontade e a dedicação que vejo, penso que se está a fazer hoje um 25 de novembro, que é a democracia em funcionamento e espero que assim continue. A nota que o próprio presidente da Liga me transmitiu é o regresso rapidamente do Marítimo à 1.ª Divisão. É isso que todos esperamos. Para isso acontecer, terá de haver a ajuda de todos, sócios, atletas, ex-atletas, dirigentes, ex-dirigentes, todos são importantes para traçar um rumo para esta instituição. É um sofrimento para mim, pois estive na subida deste clube à 1ª Divisão e estar durante 37 anos nesse escalão, hoje, ao estar num estádio como este, como devem imaginar, é um sofrimento ver o Marítimo na 2ª Divisão". Depois, revelou que irá "voltar a frequentar o estádio". "Já me foi solicitado isso. Quando é por vontade, nada é sacrifício, mas sim satisfação, com amizade e com vontade de ver crescer o clube".
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"Sempre estive disponível para resolver assuntos pendentes"
Uma das críticas feitas pela anterior direção, liderada por Rui Fontes, foi que nunca houve abertura por parte de Carlos Pereira para resolver assuntos pendentes de extrema importância na vida do clube. "Ao contrário do que muita gente diz, sempre estive disponível para resolver os assuntos. Hoje, em cinco minutos, em conversa com o novo presidente, penso que temos a situação resolvida", revelou hoje o antigo presidente maritimista, voltando ao ataque: "Há uma coisa que ficou sempre presente. O que eu e um funcionário fizemos, em prol do Marítimo, não pode ser ainda penalizado no futuro, caso a Autoridade Tributária venha a atuar. Sempre foi essa a minha primeira preocupação em resolver. No passado estavam sempre com uma pedra na mão e nunca quiseram resolver. Tenho mensagens, conversas, com quem a direção do Marítimo delegou para resolver os assuntos pendentes, mas até hoje continuo à espera… Em cinco minutos, o Carlos André e eu temos praticamente o assunto resolvido".
Quanto ao futuro próximo do clube, Carlos Pereira foi claro: "O Marítimo tem capacidade para resolver os seus problemas financeiros. Aquilo que ficou no Marítimo foi o suficiente para fazer uma época brilhante se não tivessem enveredado por outros caminhos, pois nos últimos anos o Carlos Pereira construiu o estádio e havia capital para investir um pouco mais na equipa de futebol. Não foi assim que os sócios quiseram e sempre disse que não estava zangado e que estaria disponível se fosse necessária a minha ajuda, mas nunca foi necessário. Achei que não era uma pessoa bem-vinda, por isso, não valia a pena insistir".
"Na hora da verdade nunca descemos de divisão"
O Marítimo começa hoje uma nova fase da sua vida em termos de história diretiva. E Carlos Pereira falou abertamente sobre o futuro, caso tivesse de dar um conselho ao atual presidente Carlos André Gomes. "Teria que dar muitos conselhos, sobretudo sobre o que é uma análise sobre o que é passado, o presente e o que queremos para o futuro. Tem de haver um reajustamento no que existe, ver o que a equipa técnica pensa, porque é que a equipa técnica não usou grande parte do que tem. O Carlos André tem capacidade para avaliar isso, o Tulipa terá com certeza abertura para isso. Terá de ser pensado os prós e contras das situações. Há um ambiente de entreajuda e que pode ajudar o Marítimo a regressar a um lugar de onde nunca devia ter saído. Na minha altura até poderíamos estar numa situação complicada, mas na hora da verdade sempre nos salvamos de descer de divisão", finalizou.
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