Jogador do Marítimo foi afastado dos treinos
O Sindicato dos Jogadores (SJ) criticou duramente a decisão do presidente do Marítimo de afastar Fábio Pacheco dos treinos, com base num erro do jogador no lance do segundo golo do Benfica.
No comunicado divulgado esta quinta-feira, o SJ fala mesmo numa violação do direito do trabalho e apela à "especial responsabilidade" dos dirigentes do clube insular.
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"A decisão do Marítimo em individualizar críticas por um mau resultado desportivo e, neste caso em particular, de privar Fábio Pacheco do exercício da sua atividade, publicitando essa mesma decisão, merece a nossa total reprovação. (...) Impedir um jogador de treinar ou conferir-lhe um tratamento discriminatório em relação aos demais colegas de equipa, sem que lhe seja proporcionado qualquer procedimento para contestação e exercício do direito a defesa, integra o âmbito desta proibição e representa uma violação, inaceitável, do direito ao trabalho", pode ler-se.
Leia o comunicado na íntegra:
"O Sindicato dos Jogadores manifesta publicamente a sua solidariedade para com o jogador do Marítimo, Fábio Pacheco, lamentando as declarações do presidente do clube madeirense sobre a sua equipa, a propósito do resultado no jogo com o Benfica.
A decisão do Marítimo em individualizar críticas por um mau resultado desportivo e, neste caso em particular, de privar Fábio Pacheco do exercício da sua atividade, publicitando essa mesma decisão, merece a nossa total reprovação.
O Sindicato dos Jogadores apela ao diálogo e à plena reintegração do futebolista no grupo de trabalho, considerando grave o facto de um resultado ter sido pessoalizado num jogador, suspendendo-o da sua atividade profissional.
Lembramos que a legislação laboral desportiva tem vindo a traduzir a reprovação de situações de abuso por parte do empregador, configurando hoje uma norma que expressamente refere a proibição do assédio no trabalho.
Impedir um jogador de treinar ou conferir-lhe um tratamento discriminatório em relação aos demais colegas de equipa, sem que lhe seja proporcionado qualquer procedimento para contestação e exercício do direito a defesa, integra o âmbito desta proibição e representa uma violação, inaceitável, do direito ao trabalho.
Acresce que o momento que o futebol atravessa, exige, sobretudo dos dirigentes, especial responsabilidade".
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