Marítimo pondera constituir-se como assistente no caso do aliciamento de jogadores

Presidente Carlos Pereira quer conhecer caso "em pormenor" e garante que não vai pactuar

• Foto: Hélder Santos

O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, revela que o clube madeirense poderá "constituir-se como assistente" no processo relativo ao alegado aliciamento de jogadores, antes do encontro com o Benfica, em maio de 2016. Em declarações ao 'Diário de Notícias' da Madeira, o dirigente explicou que só assim será mais fácil "conhecer em pormenor, discutir ou ser um avaliador" daquilo que classifica ser uma "péssima notícia para o futebol português".

Em Londres, onde se encontra a acompanhar a visita do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pereira quebrou o silêncio, desde que um jogador, sob anonimato, revelou à SIC ter sido aliciado, por dois intermediários, alegadamente em nome do Benfica, com 40 mil euros, para facilitar a derrota dos madeirense num jogo que os encarnados venceram, por 2-0.

Afirmando-se "triste, desolado ou desconsolado" por ver o seu clube envolvido neste caso, o líder dos insulares  disse ter sido "apanhado desprevenido". Mas garantiu que não "vai perdoar" e muito menos "irá deixar os seus créditos por mãos alheias porque não pactua" com situações de aliciamento a jogadores ou quem tente desvirtuar a verdade desportiva, "independentemente de quem quer que seja ou do clube possa estar envolvido nisto".

Por João Manuel Fernandes
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