O P. Ferreira defronta esta quinta-feira o Benfica B (18h) com a motivação de ter conquistado a primeira vitória da época na jornada anterior, e por números expressivos. Um fator que deixa o treinador satisfeito, mas, ainda assim, apreensivo em função da qualidade do próximo adversário.
“Foi uma vitória muito importante. Procurávamos este resultado há algum tempo e sabíamos que o jogo anterior seria difícil. O balneário está naturalmente satisfeito, os jogadores sentiram que houve justiça, mas isso já ficou para trás. A vitória não garante nada, apenas confirma que estamos no caminho certo. Agora, temos um novo desafio, com características diferentes, e queremos dar continuidade ao que fizemos bem. O objetivo é o mesmo: competir, discutir o jogo e, se possível, vencê-lo.”
O facto de virem de uma vitória trouxe mais confiança ao grupo?
“As vitórias ajudam sempre a aumentar os níveis de confiança, mas não
podemos achar que já está tudo bem por termos ganho um jogo. Os jogadores não
eram maus antes e também não passam a ser os melhores agora. Precisamos de
vencer mais.
Tenho dito que a confiança nasce do dia-a-dia, da forma como trabalhamos, da
disciplina, do rigor e da crença no processo. É isso que queremos manter.”
Tem sentido dificuldades nas escolhas, tendo em conta o rendimento dos jogadores?
“Sim, felizmente tenho tido boas dores de cabeça. Há muitos jogadores em bom momento e isso complica as convocatórias. Alguns ficam de fora de forma injusta, mas faz parte. O importante é que todos estejam prontos para jogar. Tenho tentado incutir isso: quem não esteve convocado num jogo pode entrar no seguinte, dependendo da forma como trabalha durante a semana. Apenas o Rafa ainda não foi titular; todos os outros já tiveram minutos. Isso mostra equilíbrio e competitividade interna.”
Como espera o Benfica B? Acredita que possa poupar jogadores, como o Sporting fez recentemente?
“Sinceramente, não. Esperamos o Benfica B na máxima força. Vêm de uma vitória moralizadora e, tal como nós, quererão vencer novamente. Estamos em igualdade de condições no ponto de partida, ambos motivados e com ambição. Sabemos que nos vão causar problemas, mas acreditamos na nossa capacidade para responder e continuar a pontuar.”
Sentiu alguma diferença no comportamento dos jogadores após a vitória?
“É natural que o ambiente mude. Como se costuma dizer, a cara de quem ganha nunca é igual à de quem perde. Mas tento sempre moderar as reações, sobretudo com jogadores jovens. As críticas positivas podem fazer-nos perder o foco e as negativas, se bem geridas, ajudam-nos a crescer. Quero que todos mantenham os pés assentes no chão e que encarem cada jogo com confiança e humildade.”
Nos últimos jogos voltou a utilizar três centrais. É o sistema em que se sente mais confortável?
“Mais do que um sistema fixo, procuro tirar o máximo de cada jogador e
adaptar a estratégia ao adversário. Já trabalhei com várias estruturas e valorizo
a variabilidade tática. O importante é perceber como fechar a largura do campo
e equilibrar a equipa em função da forma como o adversário constrói. Algumas
equipas jogam com três centrais e dois alas, outras com quatro defesas e um
médio que baixa; depende sempre do momento.
O jogo é dinâmico e não podemos parar para corrigir, por isso os jogadores
precisam de interpretar e reagir dentro de campo. O essencial é criarmos mais
ocasiões do que o adversário e sermos eficazes. Foi isso que conseguimos no último
jogo e queremos manter esse caminho.”
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