Treinador do P. Ferreira reconhece que a Covid-19 lhe deixou marcas que ainda hoje não ultrapassou totalmente
Pepa diz ser um "felizardo" por continuar a trabalhar no Paços de Ferreira, em plena pandemia, sem deixar de reconhecer que a covid-19 lhe deixou marcas que ainda hoje não ultrapassou.
"A pandemia não mudou muita coisa nas minhas rotinas, que continuam a dividir-se entre casa e trabalho, trabalho e casa. Neste particular, verdade seja dita, sinto-me um felizardo em comparação a outras pessoas. Meto-me nos seus lugares e percebo como pode ser complicada a situação dessas famílias", disse Pepa, à agência Lusa.
Desde o regresso dos campeonatos, em junho de 2020, após três meses de paragem, coincidindo com a declaração do estado de emergência em Portugal (face à situação excecional de saúde pública mundial e o aumento de infeções pelo novo coronavírus), só por uma vez, o treinador pacense, de 40 anos, ficou longe dos treinos, vítima de covid-19.
"O vírus atacou-me bem, tive mesmo sintomas fortes e passei um bocado mal. Demorei ainda algum tempo a recuperar, não é que ainda esteja a 100%, porque não estou, mas houve um tempo em que senti dificuldades em caminhar, correr, em falar seguido e rápido, porque me faltava o ar. Mas também tenho de referir problemas com o olfato, o cansaço, o paladar ou dores musculares", descreveu.
Pepa adoeceu em outubro de 2020, juntando o seu nome a uma reduzida lista de infetados no seio do grupo de trabalho pacense, e quase cinco meses depois mantém que "(o vírus) deixou marcas" e que "agora é uma questão de ir recuperando, com calma e em segurança".
O técnico pacense defende o distanciamento social, mas confessa ter saudades da parte social anulada pelo confinamento.
"Tenho o abraço e afeto da minha família e disso não sinto falta, mas os latinos são povos de convívio. Somos muito de cafés e por vezes estamos habituados a almoços de três e quatro horas, em que muitas das vezes o trabalho é na mesa. Isso é quase cultural e todos sentimos falta disso", concluiu.
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