Avançado guineense já está em repouso, após internamento, mas fica com a carreira em risco
Amido Baldé esteve quatro dias internado no Hospital de São Teotónio, em Viseu, devido a uma embolia pulmonar, apurou Record junto de fonte próxima do jogador. Baldé, de 25 anos, está emprestado pelo Marítimo ao Tondela, desde janeiro, tendo passado pelo Sporting, na formação. O avançado guineense teve alta sexta-feira, com a recomendação de permanecer em repouso absoluto. Terá de fazer exames complementares e submeter-se a um tratamento cujo objetivo é desfazer o coágulo de sangue que se formou nos pulmões, razão pela qual está proibido de jogar ou treinar.
O período mínimo de paragem será de seis meses, o que significa que Baldé está afastado para o que resta da época e início da próxima. Mesmo com hipóteses animadoras de voltar a competir, a própria carreira fica ameaçada. A gravidade da situação, aliás, fica bem traduzida no aviso dramático que Baldé recebeu dos médicos em Viseu: podia ter morrido em campo.
Mal-estar
O avançado já vinha a manifestar dificuldades físicas, o que se repercutia no seu rendimento. O compromisso com a equipa chegou a ser questionado. Apesar das queixas, ninguém suspeitava do que poderia estar por detrás do facto. Foi então que, na segunda-feira, 20 de março, ao sentir-se mal em casa, Baldé decidiu deslocar-se ao hospital. Um TAC realizado no momento detetou a embolia pulmonar e o jogador foi de imediato internado. Baldé tem mais dois anos de contrato com o Marítimo e já está a ser acompanhado por um advogado. O relatório médico irá determinar se o episódio resultou de doença ou acidente.
Beirões esperam decisão médica
Contactado por Record, o diretor desportivo do Tondela, Carlos Carneiro, garante que Amido Baldé foi devidamente acompanhado durante a semana. "Nem se pergunta. Claro que sim, isso é o mínimo. Íamos deixar um jogador do Tondela ao deus-dará no hospital?", questionou, remetendo mais explicações sobre o caso para um comunicado. "Ele esteve internado e a fazer uma bateria de exames. O nosso médico, em conjunto com o do Marítimo, detentor do passe, vão tomar uma decisão. Não podemos pronunciar-nos, porque estamos à espera. Mais do que imprudente, não é profissional nem ético passarmos por cima deles. Quando houver uma resposta , informaremos", refere.
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