Dupla brilha no eixo defensivo do Torreense

Stopira e N' Tamon Elie têm sido donos no centro da defesa do treinador Vítor Martins

Stopira, defesa do Torreense
Stopira, defesa do Torreense • Foto: Rui Minderico

De um lado a experiência do veterano cabo-verdiano Stopira, do outro a juventude do promissor costa-marfinense N' Tamon Elie. A dupla africana tem sido dona e senhora do eixo defensivo no xadrez do técnico Vítor Martins.

Dois centrais muito fortes no jogo aéreo, que se completam, dando equilíbrio e segurança à retaguarda do Torreense. Além de serem sempre perigosos nas incursões atacantes até à área contrária, principalmente nos lances de bola parada, como ficou comprovado nas duas últimas jornadas, em que ambos faturaram. 

Elie, de 21 anos, um dos principais ativos do clube, que acabou a sua etapa de formação em Torres Vedras, destacou-se mesmo na visita a Faro tendo começado a desenhar a vitória no São Luís - apontou o quarto golo pela equipa principal - e sido eleito o homem do jogo.

Stopira, de 37 anos, o capitão e a voz da maturidade, foi decisivo na última jornada ao apontar o golo - o terceiro com a camisola azul e grená - que deu início à remontada caseira ante o Ac. Viseu.

Recorde-se que, apesar da grande rotatividade promovida por Tiago Fernandes, na temporada passada, em todos os setores, ambos os internacionais pegaram de estaca na cortina defensiva azul e grená - normalmente, numa linha de três - nas derradeiras oito rondas da Liga Portugal 2 Meu Super.

Cinto totalistas na retaguarda

Ao cabo das primeiras três jornadas, o conjunto de Torres Vedras tem cinco jogadores que jogaram todos os minutos até ao momento, ou seja, 270.

Além do guarda-redes Lucas Paes que tem sido dono e senhor da baliza azul e grená, os restantes quatro elementos são de características defensivas: os centrais N' Tamon Elie e Stopira, o defesa-esquerdo Javi Vázquez, bem como o médio-defensivo Arnau Casas - o único dos totalistas que é reforço para esta temporada e que pegou de estaca no onze de Vítor Martins -, que no processo defensivo tem, também, jogado, por vezes, como terceiro central.

Por Duarte Gomes
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