Desde 1998/99 que a formação do Oeste não alcança essa fase da competição, numa época em que foram 'tomba-gigantes'
28 de Abril de 1999. O Bonfim foi palco da última aparição do Torreense nos quartos de final da Taça de Portugal: o jogo de desempate diante do primodivisionário V. Setúbal, que acabou com o triunfo dos sadinos, por 3-0, afastou a turma do Oeste da possibilidade de ir a Aveiro discutir com o Beira Mar - a uma mão - o acesso ao jogo decisivo da prova-rainha. Essa final seria uma das mais improváveis de sempre, com os aveirenses - que descerem da 1.ª Liga nesse ano - a erguerem o troféu às custas do já extinto Campomaiorense, que à época, também estava entre a elite do futebol português.
Antes disso, rebobinemos a cassete atrás para recordar o conto de fadas que o conjunto de Torres Vedras protagonizou na edição de 1998/99 na Taça de Portugal.
A competir na zona centro da II Divisão B - já extinta -, o terceiro patamar competitivo do futebol nacional, nada fazia prever que os torreenses, que concluíram esse campeonato, a meio da tabela, atrás de rivais da região, como, Lourinhanense, Caldas e Peniche, saltassem para as luzes da ribalta. Inclusivamente, foram até notícia de abertura dos telejornais em pleno horário nobre (mas quanto a isso já lá vamos).
Com um plantel quase cem por centro composto por amadores e onde pontificava o nome do saudoso defesa luso-angolano Teixeira - já em final de carreira, que há uma década atrás havia erguido o troféu no Jamor ao serviço do Belenenses -, a turma do Oeste entrou em cena na segunda eliminatória afastando em casa o seu companheiro na zona centro, Torres Novas, por 3-2, a que se seguiu nova passagem também no mítico estádio Manuel Marques desta feita diante do Lusitânia dos Açores (2-1) que militava no quarto escalão, a extinta III Divisão.
A partir daí, começou por a fiar mais fino, já com emblemas do principal escalão em competição, chegámos aos 32 avos de final e poucos seriam aqueles (ou ninguém) que acreditariam que o Torreense, a fazer um campeonato discreto e que havia feito prevalecer o factor casa nas rondas anteriores frente a emblemas de valia similar ou inferior, pudesse alcançar o estatuto de tomba-gigantes ao afastar, também, em Torres Vedras, o primodivisionário Chaves (2-0), apesar dos transmontanos não estarem a passar os melhores dias, inclusive lutavam para não descer de divisão.
Saído o sorteio para a próxima eliminatória, o mais otimista dos adeptos torreenses só em jeito de brincadeira pensaria noutro desfecho que não fosse a continuidade dos dragões mas, eis que os azuis e grenás, em plena terça-feira de Carnaval, pregaram uma partida, nas Antas, eliminando o FC Porto, comandado então por Fernando Santos, que viria a sagrar-se nessa temporada pentacampeão nacional.
Nos oitavos de final, os torreenses tiveram o brinde de ficar isentos e nos quartos o sonho desfez-se... por um erro de arbitragem que anulou um golo limpo aos torreenses (0-0), nos descontos, na receção ao V. Setúbal.
Recorde-se, no século XXI, os azuis e grenás ficaram às portas dos 'quartos' em quatro ocasiões, sempre enquanto equipa do terceiro escalão: 2010/11 (V. Guimarães, Liga, 2-0, fora), 2011/12 (Moreirense, Liga 2, 2-1, fora), 2016/17 (Chaves, Liga, 3-2, casa) e 2020/21 (Sp. Braga, Liga, 5-0, fora).
Será que à quinta é de vez? A resposta e o possível (re)encontro com um lugar na história começa a ser escrito, está quarta-feira, a partir das 18h30, no Municipal de Rio Maior, diante do Casa Pia...
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