Ricardo Ribeiro: «No campo sou uma pessoa completamente diferente do que sou no balneário»

Guarda-redes da Oliveirense é o capitão de equipa, apesar de não envergar a braçadeira nos jogos

Ricardo Ribeiro, guarda-redes da Oliveirense
Ricardo Ribeiro, guarda-redes da Oliveirense • Foto: UD Oliveirense

A viver a sua segunda passagem pela Oliveirense, Ricardo Ribeiro é uma das vozes de liderança do balneário e um dos capitães de equipa, embora não envergue a braçadeira durante os jogos, por opção do técnico Jorge Pinto. Na mais recente edição da rubrica 'Capitães' da Liga Portugal, o experiente guarda-redes explicou a sua postura perante esse estatuto.

"No balneário sou o mais simples possível. Eles sabem que podem vir ter comigo e falar sobre qualquer coisa que precisem. Sabem que podem falar livremente, mas no campo é diferente do balneário", admitiu. 

"No campo sou uma pessoa completamente diferente do que sou no balneário ou cá fora. Não tem nada a ver. Por vezes no campo não me conheço. Às vezes vou ver o vídeo e sinto vergonha alheia, mas não é fácil com a intensidade e as emoções. Não é fácil gerir aquilo tudo, mas eles aceitam bem. Aquilo que se passa dentro do campo depois acaba cá dentro e está tudo bem", contou, mostrando-se agradecido à forma como foi acolhido em Oliveira de Azeméis.

"Vamos para fora para dar melhores condições de vida à nossa família, mas chega um momento em que percebes que já chega e que não vale a pena. Tenho de agradecer aos oliveirenses, queria mesmo ficar em Portugal, não queria sair e foram eles que me abriram as portas. É um clube familiar, em que os adeptos, mesmo nos maus momentos, fazem questão de nos dizer que está tudo bem, que sabem que trabalhamos no duro e estão lá para nos apoiar", referiu, elogiando o grupo atual.

"Os jogadores sabem, quando vêm para cá, que não somos o clube com mais condições, temos de andar sempre com a casa às costas, mas quem vem já sabe disso e não adianta estar a reclamar. A nível de trabalho, acho que já não encontrava um balneário assim há muito tempo e é com malta jovem, o que não é muito normal. É uma família mais pequena do que o normal, mas o importante é que nos demos bem e que rememos todos para o mesmo lado, para sairmos todos satisfeitos no final", sublinhou.

Por Marques dos Santos
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