O Alverca informou esta quarta-feira, em comunicado, que dois dos seus jogadores testaram positivo à Covid-19, depois do encontro do último domingo, que opôs o emblema de Alverca do Ribatejo ao Torreense e que, por isso, não vão poder dar o seu contributo ao clube nos primeiros encontros de apuramento para a Liga 3. Os nomes dos atletas não foram, no entanto, revelados.

No extenso texto, o Alverca aponta a responsabilidade pelo sucedido ao emblema de Torres Vedras. "Tudo isto surge como consequência da irresponsável atuação da SAD do FC Torreense que ignorou a denúncia pública de que vários dos seus atletas participaram em reuniões de jogo clandestino e, mais tarde, consentiu multiplos contatos entre o seu plantel e adeptos do clube, na semana que antecedeu o jogo. Num primeiro momento tratou-se de uma violação do protocolo de responsabilidade que todos os clubes assinaram. Num segundo momento, já se trata de uma evidente fraude", pode ler-se.

O clube ribatejano anunciou ainda que vai avançar com uma ação jurídica para remediar os prejuízos causados pela situação e terminou com uma mensagem à Federação Portuguesa de Futebol. "Apelamos que a FPF atue de forma preventiva, para que futuramente este tipo de fraudes não se repitam, de forma alguma, no desporto português."

Leia o comunicado na íntegra:

Finalizada a fase de grupos do Campeonato de Portugal 2020-2021, a Futebol Clube Alverca – Futebol SAD reconhece e aceita os resultados que levaram à classificação final do grupo F.

Informamos que dois dos mais importantes atletas do FC Alverca testaram positivo à Covid, em função da sua participação no jogo do último domingo. Jogadores que não poderão auxiliar a equipa nos primeiros jogos de apuramento para a Liga 3.

Tudo isto surge como consequência da irresponsável atuação da SAD do SCU Torreense que ignorou a denúncia pública de que vários dos seus atletas participaram em reuniões de jogo clandestino e, mais tarde, consentiu múltiplos contactos entre o seu plantel e adeptos do clube, na semana que antecedeu o jogo.

Num primeiro momento tratou-se de uma violação do protocolo de responsabilidade que todos os clubes assinaram. Num segundo momento, já se trata de uma evidente fraude.

Na sequência do exposto, informamos que pedimos ao nosso departamento jurídico que se accionem todos os mecanismos legais que nos permitam lutar por reaver todos os prejuizos económicos que a situação nos está a causar.

Apelamos que a FPF atue de forma preventiva, para que futuramente este tipo de fraudes não se repitam, de forma alguma, no desporto português.