O técnico Stuart Baxter não contornou a expectativa de vida ou morte que envolve o Boavista na crucial deslocação à Vila das Aves e não só recorreu à experiência acumulada ao longo dos seus 71 anos de vida para reforçar a obrigação de alívio de consciência que este jogo implica, como até citou uma célebre frase proferida há quase 100 anos por Franklin D. Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos da América, para dar ainda mais expressão ao momento.
“Como uma vez disse um famoso presidente, a única coisa que temos de temer é o próprio medo”, referiu Stuart Baxter, para logo de seguida confirmar determinação total em busca do triunfo, o único resultado capaz de sustentar a esperança da permanência: “Já estive em situações deste género algumas vezes e a coisa mais importante nestas ocasiões é aquilo que podemos prometer uns aos outros e o que prometemos no balneário é que vamos dar tudo. Vamos estar focados a 100 por cento e trabalhar a 100 por cento”.
Desafio interno que o responsável escocês garantiu ter sido bem recebido, apesar de ter salientado o impacto que as emoções podem ter no jogo.
“Não quero o grupo com medo de perder, quero ver vontade de vencer. Há uma grande diferença neste comportamento, mas prometemos entrega total uns aos outros e vi bons sinais durante a preparação. Não posso dizer que vamos ver um futebol fantástico, mas garanto que estamos preparados para lidar com cada circunstância”, comentou Stuart Baxter, ciente de quão "importante tem sido o apoio dos adeptos na envolvência da equipa”: “Já joguei perante adeptos em que se perdia-mos em casa eles matavam-te. Aqui não é assim. Os adeptos são extraordinários e também é por eles que vamos dar tudo”.
Ideia de compromisso mediante um plano de jogo, mas que Stuart Baxter diz estar refém do estado anímico que o desenrolar da partida proporcionará em cada emblema.
“Este jogo é muito como uma final. Temos de estar calmos e focados, mas também agressivos no sentido certo e, acima de tudo, acreditar em nós porque sem uma boa atitude ou mentalidade clara o plano de jogo não interessa para nada. Por outro lado, também não adianta de nada ter um ótimo plano quando há pânico. A força mental será muito importante e eu não quero ver a equipa a jogar com medo, apesar de que há muito a perder”, justificou o treinador axadrezado, ciente que o impacto de um golo pode mudar radicalmente o horizonte: “Haverá momentos em que alguma das duas equipas estará a jogar de forma mais confortável, principalmente se conseguir marcar, pelo que é preciso conseguir mudar a mentalidade nas duas circunstâncias que um golo proporciona e também é por isso que não sei se será uma partida com muitas alterações de carácter ou demasiado fechada. Seja como for vamos estar preparados para ambos os cenários”.
Por Pedro MalacóAdministração axadrezada garante manter-se empenhada na resolução dos impedimentos
Não resolução dos 'transfer bans' comprometeu o projeto desportivo
Equipa do clube axadrezado tinha um processo disciplinar em curso após ter falhado três jogos
Depois da morte de Mário João, panteras choram por mais uma perda
Autoridade Tributária quer ver comissões a agentes integradas no rendimento dos atletas
Darko Lemajic tem 32 anos e vai fazendo as maravilhas dos adeptos do clube letão
Autoridade Tributária entende que comissões pagas pelos clubes a empresários são rendimentos dos jogadores e pretende que estes paguem os impostos. Caso pode provocar terramoto no mercado de transferências
Ponta de lança esloveno contratado pelo Man. United no verão ainda não convenceu o antigo defesa dos red devils
Antigo jogador do Benfica coloca ponto final após calvário de três anos que mal o deixam andar