Alan Borges: «Estou em negociações diretas com Gérard López para comprar o Boavista»

Investidor internacional tem empresa sediada no Porto e confirma ligação a um fundo de Singapura

• Foto: José Gageiro / Movephoto

Alan Borges, investidor internacional de 49 anos natural do Brasil e que é administrador da Pactu Business, empresa que está sediada na Avenida da Boavista, no Porto, e que se dedica, entre outros assuntos, a consultadoria empresarial, gestão de fortunas e blindagem de património,  garante que está "em negociações diretas com Gérard López para adquirir os 67 por centro que detém do capital social da SAD do Boavista" e que é "o braço direito do representante do fundo de Singapura que quer comprar o Boavista".

"Nos últimos anos a empresa Pactu Business tem levado investidores de Portugal para Singapura e agora está acontecer o caminho inverso. Os investidores de Singapura têm muito interesse no turismo, culinária e desporto em Portugal, mas a Pactu Business não será apenas mediadora, também terá uma percentagem no fundo. Seremos investidores juntamente com o fundo em questão e tencionamos adquirir cerca de 9 por cento da percentagem do Gérard López", comentou Alan Borges, revelando também que é agente FIFA com carteira válida e que o representante do fundo de Singapura "chega a Portugal na quarta-feira": "Por motivos óbvios ainda não pretendo revelar quem é o rosto da personalidade de Singapura que representa o fundo que está interessado em comprar o Boavista, mas posso revelar que sou o braço direito da pessoa em questão, a qual convidei para conhecer o Porto. Chega a Portugal quarta-feira e estará cá durante uma semana. Durante três dias vamos conhecer o turismo, a culinária e visitar trás-os-montes e depois vamos reunir com Gérard López para definir o processo de aquisição".

Ideia de investimento que Alan Borges garante estar devidamente fundamentada, bem como totalmente ciente da realidade financeira muito complicada que o Boavista atravessa.

"Sabemos perfeitamente qual é a situação delicada que o Boavista atravessa, bem como o seu enorme passivo, mas isso não será um obstáculo quer para os nossos interesses, quer para o investimento que pretendemos fazer. Também não me vejo como o salvador do Boavista, apenas como um intermediário de num negócio que tem tudo para levar o clube a bom porto e ser benéfico para todas as partes envolvidas.  Vivo na cidade do Porto e seria uma satisfação pessoal concluir este negócio, que para mim representa retribuir um pouco a oportunidade de vida e prosperidade que Portugal me proporcionou", concluiu Alan Borges.

Por Pedro Malacó
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