Diz que postura do jogador "não foi a adequada" mas discorda da dimensão da punição
Face ao castigo de 3 jogos aplicado ao guarda-redes Aghayev, o Boavista emitiu esta 4.ª feira um longo comunicado, manifestando "a mais profunda indignação face ao desmedido número de jogos de punição".
"Com efeito, qualquer espectador normal do futebol nacional e das suas diversas provas assistiu nas últimas semanas pela televisão a diversas situações de confusão e altercação durante, no intervalo e após diversos jogos, sem que qualquer jogador de qualquer clube fosse suspenso, fossem eles protagonistas ou provocadores das situações", justifica o clube do Bessa a sua posição.
"Pois bem, qual o único clube que viu até agora jogadores suspensos por este motivo? O Boavista! Isto são factos, que evidenciam uma clara, manifesta e indigna postura relativamente a esta instituição centenária, que em nada dignifica os órgãos decisores nem o futebol nacional, pela discriminação que evidenciam, e que nos afectaram desportivamente de forma grave e em nosso entender ilegítimamente", explicita-se ainda.
O Boavista, porém, mantém-se firma. "Se alguém pensar que por esta via da injustiça nos vão afectar ou calar, enganam-se", clarifica. "Vamos continuar a percorrer o nosso caminho de independência e trabalho árduo, continuando passo a passo e com realismo a crescer sustentadamente, com respeito por todos e sem espectáculo público, mas sem nos vergarmos a ninguém", acrescenta-se.
Ainda sobre o que aconteceu com o guarda-redes azeri na Luz, o Boavista reconhece que a postura do jogador "não foi a adequada" mas, sublinha, "de forma alguma podemos concordar com a dimensão desta punição, sobretudo atendendo ao atrás mencionado sobre os vários jogos em que se assistiu a situações de até maior gravidade".
Por tudo isto, o Boavista vai analisar os relatórios "e reagir institucionalmente e na área disciplinar, do modo que entendermos adequado, sendo certo que agiremos sempre de forma pacífica e respeitosa, a bem do futebol nacional, por muito que vejamos que outros seguem outros caminhos, seja por utilização discriminatória do poder face a quem é livre e independente, seja por acções menos próprias que jamais subscreveremos ou apoiaremos".
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