Presidente do Boavista muito desagradado após a derrota com o Gil Vicente
Depois do desaire (2-1) do Boavista frente ao Gil Vicente, Vítor Murta, presidente dos axadrezados, dirigiu-se à sala de imprensa para criticar a atuação do árbitro Ricardo Baixinho e para denunciar um alegado uso excessivo de força por parte das autoridades policiais nos corredores do Estádio Cidade de Barcelos.
"Já me conhecem e tive o cuidado de não falar da arbitragem durante a época, mas hoje decidi que era altura de manifestar a nossa tristeza e o nosso sentimento de desrespeito pelo que se passou hoje dentro das quatro linhas. É importante definirmos o que queremos para o futebol português, em que circunstâncias o VAR deve ser acionado e se o árbitro principal deve ou não respeitar a indicação. Daí ser importante as comunicações serem tornadas públicas. Estávamos a ter um jogo entre duas equipas tranquilas na tabela, mas tivemos um senhor que veio estragar um jogo que podia ser bom. Quando o resultado estava 1-1, há uma cotovelada sobre o Seba Pérez e esse lance resulta no segundo golo do Gil Vicente. O VAR chamou o árbitro, mas quando vi o tempo que o árbitro demorou a decidir, percebi logo que ia validar o golo. Ele teve de pensar como ia justificar o contrário do que toda a gente viu menos o senhor Baixinho. Na segunda situação é evidente que a bola bate na cabeça do Mangas. Aqui o VAR esteve bem em não chamar o árbitro, na primeira situação o senhor fez dele boneco e ele não queria que isso acontecesse outra vez."
Relacionadas
"Acima de tudo devemos ser altivos na forma como interpretamos as coisas, não podemos ser baixinhos. Devíamos ter tido outro árbitro de qualidade e não o que tivemos aqui. Apesar disso, dou os parabéns ao míster e aos nossos jogadores, merecíamos ganhar se o campo não tivesse este desnível. Tenho um grande orgulho em ser presidente deste clube e os nossos adeptos não mereciam uma baixeza destas. Este não é o caminho, mas é preciso realçar que o Gil Vicente não tem responsabilidade nenhuma", acrescentou Murta.
Depois, Murta deixou acusações às forças de segurança: "No final do jogo fui falar com o árbitro e ele expulsou-me da sala dele. De pronto as autoridades policiais tentaram empurrar-me da zona em que eu estava, mesmo tendo eu autorização do Gil Vicente, dizendo-me que não tinham obrigação de saber quem é o presidente do Boavista. Vamos pedir as imagens para agirmos em conformidade. O Boavista é o maior do mundo, mas queria ver se as autoridades fariam isto com um dos denominados grandes."
"Os clubes não pretendem ruído, mas ninguém tem sangue de barata, não podemos ficar calados perante situações destas. O VAR está a servir para questões de fora-de-jogo, era importante as comunicações serem tornadas públicas. O árbitro não pode, depois de ser chamado, manter uma decisão que parece unânime. Não queremos ruído, mas entendo que o VAR está a servir para analfabetizar os árbitros. Estamos a chegar a uma altura complicada, com as subidas e as descidas dos árbitros e é importante não haver dualidade de critérios. Este árbitro foi chamado para este jogo, e não foi um com mais qualidade, porque o Boavista e o Gil Vicente já tinham as suas vidas resolvidas. No entanto, merecemos o mesmo respeito", continuou.
"Isto aqui é a lei da rolha, os árbitros podem apitar mal e nós temos de estar calados. Não pode ser assim. Se as coisas forem claras não temos ruído. É preciso realçar que há bons árbitros, não estou a pôr em causa a honestidade, mas sim a competência. Se tivermos acesso às conversas do VAR percebemos as situações, sendo que também temos de perceber como é que os árbitros são nomeados. Temos de ter legitimidade para pôr as coisas em causa, isto apesar de a maioria dos árbitros serem bons", finalizou.
Menino de 7 anos sofreu uma paragem cardíaca e morreu durante o treino
A decisão surge cinco dias depois de, em assembleia de credores, a maioria ter aprovado a liquidação do clube do Bessa, detentor de 10% do capital social da SAD
Criança sofreu uma paragem cardíaca repentina e caiu inanimada no chão
Exercícios relativos a 2022/23 e 2023/24 foram a votos em Assembleia Geral
Antigo jogador do Barcelona emite comunicado
Partes encerraram parceria por mútuo acordo. Saídas de Vagiannidis e Ioannidis tiveram peso na decisão
Lendas de Portugal jogam com lendas mundias para angariação de fundos
Argentino 'empresta' imagem para jovens que sonham ser como ele