Organismo quer penas mais duras para situações do género
A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebl (APAF) vai propor à Liga Portugal uma alteração ao regulamento disciplinar, de forma a que passe a estar prevista a possibilidade de subtração de pontos a clubes em cujos estádios se verifiquem situações de violência.
Luciano Gonçalves, líder do organismo, pretende que sejam aplicadas medidas mais duras para casos que extravazem a normalidade, tal como revelou no Seminário Estádios de Sítio, organizado pela PSP, que decorre quinta e sexta-feira no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.
"Apelamos a uma justiça mais célere e pesada. Há margem para alterar moldura penal. Propomos também que o poder político tenha papel mais proativo", começou por dizer o presidente da APAF, levantando de pronto várias questões.
"Como é possível que num estado de direito se demore dois, três ou quatro anos a condenar um indivíduo que agrediu um árbitro? Será próprio ter juízes que entendam que um árbitro pela função que desempenha está sujeito a isso? Será normal que o TAD integre na sua lista de árbitros elementos que expressam publicamente depreciação pela arbitragem e outros clubes? Será possível que um pai que agride um árbitro num jogo sub-13 seja condenado passados dois anos e que pai fique impossibilitado de entrar num recinto desportivo em jogo de juvenis quando o filho já é junior?", perguntou.
Neste sentido, Luciano Gonçalves apelou a que se termine "com o clima de impunidade existente". A título de exemplo, o líder da APAF revelou até que nas últimas três épocas desportivas houve 79 agressões a árbitros, situações que têm tornado difícil a retenção de jovens formandos no mundo da arbitragem. "20% dos 1.000 jovens árbitros ficam retidos. Muitos desistem por questões de segurança", explicou.
O presidente da APAF, refira-se, foi um dos oradores no segundo painel do Seminário. O evento, acrescente-se, prossegue sexta-feira.
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