"Quero chegar a um clube grande da 1.ª Liga, mas ainda falta muito", reconhece...
Foram 12 as épocas consecutivas de Nail Besirovic no futebol profissional português, numa carreira que terminou em 2003/2004, já na 3.ª divisão. O único bósnio de sempre que fez história em Portugal somou 333 jogos oficiais e assinou 23 golos, registo que o filho, Dino Besirovic, conhece de olhos fechados.
O médio do Académico de Viseu, nascido e criado na Beira Alta, foi emprestado esta época ao Sampedrense (da AF Viseu) e recorda o pai como “um verdadeiro ídolo”. Entre as memórias, Dino lembra-se de “muitos conselhos”. “Era ele que me treinava, sempre que podia, e ensinou-me muita coisa, a dar o máximo diariamente nos treinos e a ser competitivo. Estive em Portugal até aos 10 anos e voltei com o meu pai para a Bósnia e só voltei o ano passado, mas sempre quis voltar durante esse tempo. Na Bósnia, não há futuro e o futebol é fraco. Depois da guerra, ficou tudo mais difícil, pois muitas pessoas morreram e nunca mais foi a mesma coisa”, lamenta.
O empréstimo ao clube da distrital viseense não esmorece os sonhos do Besirovic mais novo. “Quero chegar a um clube grande da 1.ª Liga. É um sonho poder vir a jogar nos grandes estádios portugueses, como fez o meu pai”, revela, em tom humilde, à conversa com Record. Mas, para lá chegar, “ainda falta muita coisa”, reconhece.
Lição constante
Dino “ainda hoje”, explica, vê os vídeos do pai quando este brilhava nos relvados portugueses. E até aos 10 anos, quando o filho jogava nas camadas jovens do Leixões, era frequente vê-lo pelas bancadas a acompanhar os jogos de Nail. Instado a escolher outros ídolos para além do progenitor, Dino mostra alguma dificuldade, porque afinal a grande referência esteve sempre dentro no seio da família. Ainda assim, João Moutinho, no plano nacional, mereceu referência, bem como Dzeko, “o melhor jogador bósnio da atualidade, que está para a Bósnia como está Cristiano Ronaldo para Portugal”.
A propósito das ligações entre os dois países, Dino Besirovic não esquece o playoff de há dois anos, no apuramento para o Europeu. “Estava na Bósnia e como sou português, devo ter sido único a apoiar Portugal lá, para além dos adeptos portugueses que foram ao estádio. Fiquei muito contente”, recorda o jovem médio.
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