Treinador do Leixões avisa que é preciso garantir que a saúde dos praticantes não seja colocada em causa
Manuel Cajuda não entende por que razão certos "adiantados mentais" falam em retomar os campeonatos e avançam com prazos quando as próprias autoridades de saúde nem sabem quando será ao certo o pico da epidemia. O treinador do Leixões, na 2.ª Liga, defende, num texto que publicou no Facebook, que se deve recomeçar os campeonatos, mas apenas quando houver condições de segurança para todos. "Por favor, não façam mais mal ao futebol", pede o técnico.
Leia a publicação na íntegra:
Relacionadas
"Campeonatos. Fim ou continuamos?
Confesso que estou cada vez mais confuso. Não com o continuar ou o dar fim a esta época, perante uma catástrofe da qual ainda é mais o que desconhecemos do que aquilo na realidade já sabemos. No dia de hoje (2 de abril), a maioria dos países, não consegui-o ainda prever o 'Pico da Pandemia'. Daí que não entenda, mas não entendo mesmo, como pode definir uma data para o fim (da época), por parte da UEFA. Quando infelizmente, sem nada podermos fazer a não ser estar fechados em casa e que ao ligarmos a televisão, já nem conseguimos atualizar-nos com o número de vítimas mortais desta desgraça que nos envolve a todos.
Se ninguém vai para lado algum, sem saber onde está, como podem estes 'adiantados mentais', decidir o fim de algo sem saber quando começam (neste caso recomeçar)? Santa Paciência! A minha opinião? Sim é recomeçar o quanto antes e acabar a época. Mas, sempre em condições que não ponham a saúde dos praticantes em causa.
A economia somos nós (os que fazemos o trabalho) e não os que ficam em casa a ver os jogos na televisão. Jogos à porta fechada? Por favor, não façam mais mal ao futebol. Como se pode jogar bem, sem ter a melhor equipa que é o público? Se é possível jogar 10 jogos de três em três dias? Não é o ideal nem o que fisiologicamente é aconselhável, mas sim é possível. Seria, por exemplo, tomar decisões de emergência e pontuais, como aumentar o número de substituições de 3 para 5 mais o guarda/redes por exemplo.
Seria muito mais fácil para nós treinadores gerir o desgaste e manter uma intensidade que já de si é deficiente do nosso futebol. Outra medida por exemplo, seria que todos os jogos fossem depois das 18 horas, face ao calor que junho e julho nos oferecem. Nem vale a pena recordar, que o calor é um dos factores mais devastadores da resistência fisíca. Permitiria ainda, também fazer as viagens dos jogos no próprio dia evitando deslocações de véspera.
E quem tem 22 jogadores no mínimo, poucas razões terá para se justificar com a gestão, o melhor possível, em tempo de emergência. Não sou o dono da razão, posso até estar loucamente errado, mas por favor, pensem lá com a cabeça e não com os pés sobre o futebol que poderemos fazer, com a realidade que vivemos agora."
No jogo contra o Moreirense
Problemas a ligar o jogo também contribuíram para exibição apagada da equipa de Farioli. Entrada de Rosário decisiva
SAD dos encarnados volta a pagar caro pelo mau comportamento dos adeptos desta feita na receção aos beirões para a Allianz Cup
Antigo árbitro internacional espanhol analisa lances polémicos da 10.ª jornada da Liga Betclic
Autoridade Tributária quer ver comissões a agentes integradas no rendimento dos atletas
Darko Lemajic tem 32 anos e vai fazendo as maravilhas dos adeptos do clube letão
Autoridade Tributária entende que comissões pagas pelos clubes a empresários são rendimentos dos jogadores e pretende que estes paguem os impostos. Caso pode provocar terramoto no mercado de transferências
Ponta de lança esloveno contratado pelo Man. United no verão ainda não convenceu o antigo defesa dos red devils