Caso dos Emails: arguidos não prestaram declarações na primeira sessão do julgamento

Nova sessão ficou agendada para o dia 3 de outubro

• Foto: Ricardo Jr

A primeira sessão do julgamento do Caso dos Emails terminou na manhã desta sexta-feira, com os arguidos a não prestarem declarações. A próxima sessão está agendada para o dia 3 de outubro, com os advogados dos assistentes de manhã e duas testemunhas à tarde.

Durante a sessão, Nuno Brandão, advogado dos arguidos, referiu: "Ao longo de vários programas, Francisco J. Marques pronunciou-se sobre as práticas indevidas do Benfica e foi documentando e comprovando a podridão no desporto. Francisco J. Marques tinha 20 GB de emails, milhões de emails. Naturalmente teria de haver seleção. Foram divulgados com o critério de informar o público de práticas ilegais, anti-éticas e violadoras dos regulamentos desportivos. Um competidor tem o interesse que as competições sejam leais e feitas com transparência. São influências da administração pública, da arbitragem, delegados da liga, conselho de disciplina. E-mails são comprometedores. Envergonham. São indecorosos".

Rui Patrício, advogado do Benfica, frisou, após a sessão, que não esperava "nada em concreto". "[Não falar] É uma decisão que está nas mãos dos arguidos, e eles lá sabem porque não falaram desta vez. Na instrução decidiram falar, agora decidiram não falar. É um direito que têm. Na próxima sessão vamos seguir a ordem natural. Ouvir representantes de assistentes e duas testemunhas da aquisição. Rui Costa? Não está indicado. Luís Filipe Vieira está indicado como ofendido, e a sua prestação de declarações está indicada", explicou.

Recorde-se que Francisco J. Marques, o jornalista Júlio Magalhães e o comentador Diogo Faria estão a ser julgados em tribunal por terem divulgado o conteúdo de emails particulares de várias figuras do universo benfiquista no Porto Canal.

Por Record
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