Tribunal recusou arrolar António Silva Campos e Miguel Ribeiro como testemunhas
Carlos Melo Alves, advogado do empresário César Boaventura, apresentou dois requerimentos ao Tribunal de Matosinhos no sentido de suspender o julgamento, mas o coletivo de juízes indeferiu os dois pedidos do causídico e agendou a leitura da sentença para o dia 7 de fevereiro.
O advogado pretendia arrolar como testemunhas o ex-presidente do Rio Ave António Silva Campos e Miguel Ribeiro, atual presidente da SAD do Famalicão que à data dos factos desempenhava funções na direção do emblema de Vila do Conde, mas o Tribunal de Matosinhos considerou que a defesa não só teve tempo mais do que suficiente para incluir os nomes dos dirigentes no processo, como o testemunho dos mesmos pouco ou nada acrescentaria à prova reunida.
Relacionadas
"Não existem fundamentos para suspender este processo. Nenhum preceito existe ou que torne inconveniente este processo, pelo que indefere-se o pedido. Miguel Ribeiro e António Silva Campos, foram mencionados pelas testemunhas como pessoas que poderão ter tido conhecimento no sucedido, mas o que mais interessa são os depoimentos das pessoas envolvidas nos factos a apurar. Não faria sentido ouvir pessoas que ouviram falar deste caso de forma indirecta, pelo que não se verifica a necessidade de Miguel Ribeiro e António Silva Campos prestarem depoimento", considerou o juiz presidente do Tribunal de Matosinhos.
Já Carlos Melo Alves alegou que "a inquirição destas testemunhas poderia ajudar a esclarecer a incongruência das testemunhas que prestaram depoimento, nomeadamente se foram exibidas ou não as mensagens que alegadamente todos receberam", disse o advogado.
O segundo requerimento da defesa negado pelo Tribunal de Matosinhos está relacionado com o património declarado por César Boaventura e valor de vantagem criminosa de 1 milhão e 172 mil euros apurado pela Polícia Judiciária.
O causídico recordou que o arguido está a ser julgado por burla em outro processo, onde os valores patrimoniais apurados serão todos justificados, mas o juiz recordou César Boaventura que "as contas pessoais são contas pessoais e as contas empresariais são contas empresariais". "O senhor, como empresário, deveria saber bem a diferença e que não se podem misturar as coisas. Além do mais, no outro processo o que está em causa são burlas e outras coisas. Aqui é corrupção ativa do fenómeno desportivo", justificou o presidente do coletivo de juízes.
Comandados de Miguel Moita ficam com mais um ponto do que Sporting B, mas com mais uma partida realizada
José Manuel Neves falou na homenagem aos cinco dragões campeões do Mundo sub-17 por Portugal
Estoril não ganha há 4 jogos e alterações podem ir além dos jogadores
Verdes e brancos alegam "incumprimento" do rival por não ceder recinto a pedido da autarquia. Eventual jogo dos ‘quartos’ da Taça será no Jamor
Doha, no Qatar, recebeu o evento que premiou os melhores do ano
Avançado do PSG eleito o melhor jogador do Mundo com 50 pontos, mais 11 do que Yamal e 15 do que Mbappé
Em causa a lesão e consequente ausência de Assane Diao na CAN’2025
Jovem defesa do Boca Juniors fez confissão aos jornalistas