FPF com as maiores receitas da história

Época passada rendeu mais de 3 milhões de euros de lucro

• Foto: Nuno Veiga

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apresentou um resultado positivo de 3,091 milhões de euros no exercício 2016/17, que fechou a 30 de junho. O organismo liderado por Fernando Gomes teve as maiores receitas da sua história, no total de 64,3 milhões de euros, e despesas de 61,2 milhões.

Um registo que não surpreende nos anos em que a Seleção A participa em fases finais de grandes competições, mas que também se verificou em 2012/13 e 2014/15. Foi, por isso, o quinto ano consecutivo no 'verde' e logo com o melhor resultado positivo deste período. O relatório e contas será submetido à Assembleia Geral que se vai realizar no dia 29 deste mês.

Conforme sublinhou o presidente da FPF num encontro informal com jornalistas, as contas não incluem todo o Euro'2016, ganho por Portugal, porque se encerraram precisamente no dia em que a Seleção Nacional derrotou a Polónia nos quartos de final. As receitas - e despesas - referentes aos triunfos na meia-final e na final só serão incluídas no exercício 2016/17.

O Euro'2016 acabou por ser decisivo para este resultado financeiro, mas Fernando Gomes referiu que o orçamento - que previa um lucro de apenas 156 mil euros - foi conservador. "Bastava chegar aos oitavos de final para que não houvesse prejuízo", reforçou.

O líder da FPF, bem como o diretor-geral Tiago Craveiro, defendeu ainda que a análise às contas deve ser feita olhando a um período de dois anos, precisamente porque são decisivamente influenciadas pelas fases finais, que só acontecem em anos par. Quer isto dizer que, no futuro, os lucros registados num ano que tenha presença da Seleção A num Mundial ou Europeu possam permitir prejuízos no exercício seguinte.

Por Sérgio Krithinas
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