Psicólogo sucede ao filósofo, professor, educador, ativista e escritor Manuel Sérgio, falecido em fevereiro
Em plenas funções do cargo para o qual foi nomeado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Jorge Silvério, que sucede ao filósofo, professor, educador, ativista e escritor Manuel Sérgio, falecido em fevereiro, como Provedor da Ética no Desporto, pronunciou-se em comunicado que pode ler na íntegra.
"Desde muito cedo que o Desporto faz parte da minha vida, primeiro como praticante e depois como Psicólogo.
Assim, desde cedo intuí e percebi a importância que o Desporto poderia ter numa Sociedade cada vez mais desprovida de valores e, paradoxalmente, a precisar deles desesperadamente.
Não há melhor escola de valores que o Desporto! Valores como prossecução de objetivos, solidariedade, capacidade de entreajuda e trabalho em equipa, sacrifício, tenacidade, respeito pelos outros e por si próprio, vontade de melhorar constantemente, saber perder e ganhar, lealdade, etc. podem ser adquiridos e desenvolvidos através da prática desportiva.
Sempre entendi e defendi que a mudança de mentalidades que é precisa na nossa Sociedade não se consegue por decreto! Para que esta revolução tranquila se faça é necessário trabalho constante, praxis e ações! Isto requer determinação e consistência ao longo do tempo e é este papel essencial que o PNED tem desempenhado sob a Coordenação superlativa do Dr. José Carlos Lima!
Adaptando uma frase muito conhecida da Madre Teresa de Calcutá, o que fazemos é uma gota de água no oceano, mas se o não fizéssemos, se não deitássemos no oceano essa gota, ao oceano faltaria algo, faltar-lhe-ia essa gota. Assim, todos nós podemos participar neste processo de tornar a Sociedade em que vivemos melhor e não nos podemos demitir disso! Por isso, deixo aqui um exemplo de uma praxis minha enquanto Psicólogo do Desporto. Uma das áreas que abordo sempre com os atletas, treinadores, árbitros e dirigentes com que trabalho é o controlo emocional nomeadamente para potenciar os valores que mencionámos há pouco. Um dos atletas com que trabalho tinha muita dificuldade com este assunto tendo muitas vezes comportamentos antidesportivos. Ao aumentar o seu controlo emocional conseguimos modificar este comportamento de maneira a que beneficiasse de uma das ações instituídas pelo PNED e fosse alvo da amostragem de um cartão branco.
Podem apelidar-me de idealista, mas um dos objetivos que tenho é que a Ética faça de tal forma parte do desporto que os casos que hoje em dia saudamos e premiamos, por exemplo, com o cartão branco deixem de ser raros e passem a ser usuais.
Por último uma referência aos meus antecessores neste cargo (Juiz Sérgio Abrantes Mendes e Professor Manuel Sérgio) com quem tive felizmente oportunidade de privar. Quando penso neles lembro-me da expressão latina nanos gigantum humeris insidentes. É isso que me sinto, um anão aos ombros de gigantes, e por isso conto com todos para me ajudarem nesta tarefa hercúlea!"
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