Rui Patrício terminou a carreira aos 37 anos e foi homenageado esta sexta-feira na Cidade do Futebol, onde Pedro Proença lembrou a sua carreira "absolutamente extraordinária" e o voo a negar um golo a Griezmann na final do Euro'2016, que Portugal acabaria por conquistar ao bater a França na final.

O Rui Patrício é, inevitavelmente, uma das grandes lendas desta fábrica de talentos que o futebol português produz. Um menino que iniciou a sua carreira no Marrazes e que aos 12 anos emigra para Lisboa, onde representa o seu clube de coração, o Sporting Clube de Portugal. A sua carreira é absolutamente extraordinária, são mais de 800 jogos que realiza, 108 internacionalizações, esteve em três Mundiais e três Europeus. Em 2016, todos nos lembramos daquela defesa absolutamente extraordinária que fez em Paris e que nos valeu sermos hoje campeões da Europa. O Rui Patrício é uma marca indelével e tive a sorte e o privilégio, ainda como árbitro de futebol, e depois enquanto dirigente, de privar com ele. É uma pessoa humilde, de características únicas, de uma seriedade e de uma humanidade que transborda tudo aquilo que é a sua própria existência. Hoje é o dia dele, é o fim de uma carreira, mas é o início de algo muito mais profundo e mais forte que o futebol tem de saber aproveitar. Rui, passaste a ser património nacional e o teu património é o património do futebol português. Hoje, enquanto presidente da Federação, quero agradecer o que fizeste por nós, as alegrias que nos deste, mas muito mais pelo exemplo que és enquanto homem, pai, desportista e o que vai significar para todas as crianças que querem ser guarda-redes de futebol, o que tu significas. Em nome do futebol português, muito, muito obrigado", disse o presidente da FPF na cerimónia, onde marcaram presença vários ex-colegas e treinadores, como Fernando Santos, Paulo Bento, Roberto Martínez, Ricardo, Éder ou Adrien, entre outros. Rui Patrício, refira-se, sentou-se entre Frederico Varandas e Proença.