Durienses somam sete pontos em três jogos antes de um ciclo terrível. O Estoril até tentou mas faltou-lhe a sorte de outros dias
O Penafiel está em estado de graça pelo toque de Midas de Luís Castro. O técnico que António Oliveira foi descobrir à Sanjoanense inverteu a tendência derrotista que a equipa tinha demonstrado com Manuel Fernandes e, após um empate na estreia (Rio Ave), já soma dois triunfos consecutivos (Leiria e Estoril). Trocado por miúdos, são sete pontos em três jogos. Um pecúlio vital até porque, depois da paragem da SuperLiga, o Penafiel enfrenta um ciclo terrível. Jogos fora contra Belenenses, FC Porto e Boavista são intervalados a preceito pela recepção ao Sporting. Uma prova de fogo para a consistência da revitalizada formação rubro-negra.
O guião da vitória sobre o Estoril teve parecenças com a golpada da semana passada, em Leiria. Os penafidelenses obtiveram dois golos de vantagem, permitiram que o adversário reduzisse a diferença, mas souberam conservar a margem mínima no marcador. Desta vez, foi Wesley quem despertou. Na bancada, havia quem gritasse "finalmente", como que dizendo que o brasileiro já estava ao nível do atleta fundamental na subida de escalão. Um grande golo de livre directo e uma arrancada que praticamente ridicularizou três defesas do Estoril, deixando também o guardião Jorge a meio da viagem, transfiguraram o marcador e deram expressão ao dinamismo da equipa local.
Doye-Doye
A pressão exercida por Nilton e Fernando Aguiar a meio-campo criava muitas dificuldades à organização de jogo dos visitantes. Pinheiro não rendia e N'Doye era obrigado a trabalhos forçados para manter a luta equilibrada. Uma cabeçada de Dorival que, caprichosamente, não entrou, foi o primeiro aviso. Até que a grande penalidade de Pedro Moreira sobre Fellahi reanimou a expectativa para o segundo tempo. O Estoril entrou com o pé no acelerador, mas logo no minuto inicial viu-se que a tarde não era de sorte. N'Doye falhou a igualdade, repetindo a infelicidade já na recta final da partida. Litos correu riscos. Jogou muito tempo com quatro avançados, apoiados pela força do médio senegalês. O destino, porém, estava traçado.
Bruno Paixão não inclinou o campo. Enervou o público e até Litos, mas pela forma como dirigiu o encontro.
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