Quaresma «Sempre respeitei o Sporting, ficava mal estar a cuspir no prato onde comi muitos anos»

Internacional português recordou passagem pelos leões após jogo de homenagem a Manuel Fernandes

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Ricardo Quaresma: «Ainda dá para continuar pelo menos mais um ano»

Ricardo Quaresma participou esta terça-feira no jogo de homenagem a Manuel Fernandes, em Sarilhos Grandes. À margem do evento, que tem como protagonista o antigo goleador dos leões, Quaresma falou sobre o futuro e revelou que, apesar de fazer 40 anos em setembro próximo, não tenciona pendurar já as chuteiras.

"Futebol é a minha vida. 20 anos a realizar sonhos e a conquistar sonhos. Sempre sonhei ser jogador desde pequeno. Graças a Deus conseguir chegar a um patamar elevado. Agora estou aqui a desfrutar. Tenho em mente que, pelo menos, mais um ano ainda dá para continuar. A idade chega a todos, temos de saber o nosso momento. Sei que tenho condições para fazer mais um ano e depois despedir-me do futebol como eu e ele merecemos", assumiu o internacional português, que está atualmente sem clube.

O extremo português tenciona então seguir o exemplo de Pepe, que renovou com o FC Porto até 2024 e representará assim os dragões, pelo menos, até aos 41 anos. "Fico feliz pelo Pepe, tem a idade que tem e, para mim, continua a ser um dos melhores centrais do mundo. Quem o conhece sabe como é impressionante como aos 40 anos ainda corre ao lado de grandes jogadores. Fico feliz por ele, mas cada um sabe de si", elogiou.

Quaresma abordou ainda a ligação emocional a Sporting e FC Porto, clubes que representou. "Sempre respeitei o Sporting, foi onde cresci onde me abriam as portas para o futebol. Sempre me trataram como um filho e penso que ficava mal estar a cuspir no prato onde comi muitos anos. Toda a gente sabe que sou portista. O FC Porto é o meu clube do coração, o clube que aprendi a amar. Não nasci portista, nasci sportinguista, mas o Sporting vai sempre no meu coração, porque foi onde cresci e onde me ensinaram a ser jogador e homem. Esta homenagem [a Manuel Fernandes] é mais do que justa, porque os clubes não se podem esquecer dos jogadores que fizeram história", assumiu.

Por João Soares Ribeiro
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